Packard 1934
A noiva de meu sobrinho queria chegar à igreja, no dia do casamento, em um carro da década de 30, mas eles não estavam conseguindo encontrar o veículo que procuravam.
Certo dia, enquanto meu irmão − policial rodoviário e pai do noivo − estava de patrulha, viu um Packard 1934. Bruce o seguiu até o carro parar num estacionamento. Foi quando desceu da moto e abordou o motorista.
− O senhor é o dono desse carro? − perguntou.
− Sou − respondeu o homem, apreensivo.
− O senhor tem o costume de emprestar ou alugar este carro? − indagou Bruce.
− De vez em quando deixo amigos usarem-no para casamentos e coisas desse tipo − replicou o motorista, cada vez mais nervoso. − Por quê? Houve algum problema?
− Quer dizer que você deixa os amigos usarem seu carro? − repetiu Bruce.
− Deixo sim − confirmou o motorista.
Então Bruce tirou as luvas, estendeu a mão e declarou:
− Pois aperte a mão de seu novo melhor amigo.
(Da Seleções do Reader's Digest, outubro de 2000)
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