Altay Veloso e Paulo
Feital
Mas que prazer te rever, que bom te encontrar.
Ah! Nesses anos a vida te fez
remoçar.
Não, não precisa fingir, nunca
foi o teu forte fingir pra agradar,
Pra mim o tempo passou, mas vamos
sentar e sair da calçada.
Sem colarinho e com fé, que é pra
gente esquentar.
Uma porção de filé e um conhaque
Dubar.
Não, nunca vou me mudar, é a
mesma casinha onde fomos morar,
Vê se vai me visitar, as coisas
continuam no mesmo lugar.
O salgueiro que você plantou
De chorar quase morreu, resistiu
e cresceu,
Mas o cão adoeceu, sentiu tua
falta demais,
E a roseira lá de trás, deu rosa
e concebeu, sem espinhos uma flor,
Que tem teu cheiro e o meu.
Garçom, me traga mais dois que é
pra comemorar,
Traz um traçado depois que é pro
santo agradar.
Eu não perdi a mania, ainda durmo
fumando,
Ainda queimo o colchão.
Claro que lembro do dia, em que
quase morri
E ninguém me acordava.
Nossos retratos de amor, eu não
pude rasgar,
Quando você se casou, pensei em
me matar.
Tua loucura foi tanta, casar por
vingança só mesmo você!
Mas não perdi a esperança,
As coisas continuam no mesmo
lugar...
O salgueiro que você plantou
De chorar quase morreu, resistiu
e cresceu,
Mas o cão adoeceu, sentiu tua
falta demais,
E a roseira, lá de trás, deu rosa
e concebeu,
Sem espinhos uma flor que tem teu
cheiro e o meu. (bis)
Pede a conta, meu amor, e volta
pro que é teu...
*Há, na internet, uma gravação dessa música na voz de Emílio
Santiago.
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