sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Não deixe o velho entrar!

 

Esta é a resposta que o admirado e nonagenário ator Clint Eastwood (31.05.1930) deu ao cantor country Toby Keith, quando lhe perguntou qual era o seu segredo para se manter ativo e brilhante na sua idade. 

‒ Quando me levanto todos os dias não deixo o velho entrar. Meu segredo é o mesmo desde 1959. 

Mantenha-se ocupado. Nunca deixei o velho entrar em casa. Tive que arrastá-lo para fora, porque o cara já estava confortavelmente instalado, me dando um pé no saco a toda hora, não me deixando espaço para nada além de nostalgia. Você tem que se manter ativo, vivo, feliz, forte, capaz. 

Está em nós, na nossa inteligência, atitude e mentalidade. Somos jovens com independência. Você tem que aprender a lutar para não deixar “o velho entrar.” Aquele velho que nos espera, parado e cansado na beira da estrada para nos desanimar. 

Não deixo entrar o velho espírito, o crítico, hostil, invejoso, aquele ser que perscruta nosso passado para nos amarrar com queixas e angústias remotas, traumas revividos, ou ondas de dor. 

É preciso virar as costas para o velho fofoqueiro cheio de raiva e reclamações, sem coragem, que nega a si mesmo que a velhice pode ser criativa, determinada, cheia de luz e proteção. 

Envelhecer pode ser prazeroso, e até divertido, se você souber usar o tempo, se estiver satisfeito com o que conquistou e se continuar tendo a ilusão, acrescenta Clint Eastwood, uma lenda com dez indicações ao Oscar, dos quais ganhou quatro estatuetas.*

Todos eles depois de terem ultrapassado o limiar dos anos sessenta. Isso se chama “não deixar o velho entrar em casa.” 

Essas palavras atingiram o cantor country Toby Keith tão profundamente que o inspiraram a compor a música “Don't let the old main in.” (Não deixe o velho entrar.), dedicado ao lendário ator. 

Do Faceboook de Fátima  

* Clint Eastwood já levou quatro estatuetas do Oscar para casa: melhor filme e melhor diretor por “Os Imperdoáveis” (1992) e melhor filme e melhor diretor por “Menina de Ouro” (2004).

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