quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Mona Lisa tinha colesterol alto


 

     No olho: xanthelasma
Na mão: xanthoma

“Mona Lisa” atrai também os cientistas e demais que veem nela detalhes que só eles percebem. Foi assim com o cardiologista paulistano Sergio Timerman. Após visitar o Louvre várias vezes, intrigou-se com sinais na mão e no rosto da modelo de Leonardo. “Desconfiei de mim mesmo”, afirma. Recorreu a obras científicas de scholars e descobriu que sua suspeita havia rendido estudos em revistas científicas. Assim incluiu a tela em suas aulas de Emergência Cardiovascular. “Da Vinci levou à tela suas pesquisas em anatomia e fisiologia”, diz. “Ele descobriu uma moléstia − hipercolesterolemia familiar −, 400 anos antes de ter sido identificada.”

Se a encontrasse, lhe daria um conselho: “Lisa, continue tomando bons vinhos, mas cuidado com o consumo de gordura e dieta hiperproteica.” Talvez tivesse vivido mais do que 37 anos.

Lesões na pele

→ Mona Lisa, tela de Leonardo da Vinci, pintada entre 1503 a 1506.

→ A modelo foi Lisa Maria de Gherardini (1479-1516).

→ Exames clínicos da modelo mostram uma mancha amarela na pálpebra (xanthelasma) e um inchaço na mão (xanthoma).

→ A pintura é a primeira evidência de que Mona Lisa sofria de hipercolestromelia familiar (HF) por excesso de colesterol.

Fonte:

“O verdadeiro Código da Vinci”, de Sergio Timerman, baseado no estudo “The Real Code of Leonardo da Vinci”, de Leiv Ose.

(Revista IstoÉ, novembro de 2019)


Nenhum comentário:

Postar um comentário