No olho: xanthelasma
Na mão: xanthoma
“Mona Lisa” atrai também os
cientistas e demais que veem nela detalhes que só eles percebem. Foi assim com
o cardiologista paulistano Sergio Timerman. Após visitar o Louvre várias vezes,
intrigou-se com sinais na mão e no rosto da modelo de Leonardo. “Desconfiei de
mim mesmo”, afirma. Recorreu a obras científicas de scholars e descobriu que
sua suspeita havia rendido estudos em revistas científicas. Assim incluiu a
tela em suas aulas de Emergência Cardiovascular. “Da Vinci levou à tela suas
pesquisas em anatomia e fisiologia”, diz. “Ele descobriu uma moléstia −
hipercolesterolemia familiar −, 400 anos antes de ter sido identificada.”
Se a encontrasse, lhe daria um
conselho: “Lisa, continue tomando bons vinhos, mas cuidado com o consumo de
gordura e dieta hiperproteica.” Talvez tivesse vivido mais do que 37 anos.
Lesões na pele
→ Mona Lisa, tela de Leonardo da Vinci, pintada entre 1503 a 1506.
→ A modelo foi Lisa Maria de Gherardini (1479-1516).
→ Exames clínicos da modelo
mostram uma mancha amarela na pálpebra (xanthelasma) e um inchaço na mão
(xanthoma).
→ A pintura é a primeira
evidência de que Mona Lisa sofria de hipercolestromelia familiar (HF) por
excesso de colesterol.
Fonte:
“O verdadeiro Código da Vinci”,
de Sergio Timerman, baseado no estudo “The Real Code of Leonardo da Vinci”, de
Leiv Ose.
(Revista IstoÉ,
novembro de 2019)
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