segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Pensamentos & Reflexões

José Alberto Braga (JAAB)


O pensamento é uma espécie de editorial, escrito na cabeça de um alfinete. 

Uma coisa é aprender com o passado; outra é ficar lá preso.

No imbecil, o espírito sopra em sentido contrário.

Não se pode correr riscos à risca.

Uma mulher repudiada é um exército em ebulição.

Para se ter medo, também é preciso uma boa dose de coragem.

De tudo se faz um pouco de nada.

Mijar para fora e soluçar para dentro.

Não há nenhum problema mecânico que não possa ser resolvido com um chute dado no local certo: o aparelho pode não voltar a funcionar, mas o consolo é garantido.

Elogio falso traz embutida a ofensa.

Num cocktail, no momento em que alguém avança para pegar na primeira bebida, vê-se como a coragem é contagiosa.

No pinga-pinga, a torneira mostra a sua constipação.

Só há dois tipos de condecorações: uma condecora o ego e a outra a adjetivação.

O avião é o transporte mais rápido do mundo, até quando cai.

O ovo é uma galinha em dúvida.

O caminho mais curto entre dois pontos é a esferográfica.

Filosofia é um método científico de raciocínio, através do qual se consegue juntar mais um problema a uma possível solução.

Antes de ir ao longe, convém pensar no transporte. 

A unha encravada não é uma boa prova da existência de Deus. 

Deus ouve, mas não fala.

Há em mim um desconhecido que me persegue e que pensa que sou eu.

A vida tem duas vias: uma que vai e outra que não volta.

Andam mal os versos de pé quebrado.

José Alberto Braga (JAAB) nasceu em Braga, Portugal, no dia 17 de janeiro de 1944. Aos 15 anos emigrou para o Brasil na qualidade de “trabalhador agrícola”, atividade que nunca exerceu. No Rio de Janeiro, durante cerca de 25 anos, foi trabalhador de farmácia, office boy, bancário, bibliotecário e finalmente jornalista.

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