“O Canibal de Erexim”* ou “Come-Gente
de Erexim”, como ficou conhecido Ignácio Svarcinski Frenkzak, polonês, veterano
da Primeira Guerra Mundial. No ano de 1929, se instala na cidade de Erexim (na
época chamava Boa Vista de Erexim), região do Alto Uruguai, onde vai morar na
casa de um agricultor, também polonês. Ele se apaixona pela filha do patrão,
mas o amor não foi correspondido pela moça e nem aceito pela família. Segundo a
história, ele mata o agricultor (Thomas Procniak) e come a carne dele. Há dois filmes sobre esse caso. Na foto acima, seria ele
ao lado de um policial, talvez no dia de sua prisão. O crime aconteceu em 17 de
fevereiro de 1930.
Fotos acervo Firmino
Costa
Completando o texto acima:
“Come-gente de Erechim”, vemos, na foto acima, o velório dos restos mortais da
vítima, provavelmente, à esquerda, a filha e, à direita, esposa. Ao lado direito, o Come-gente e um brigadiano no dia de sua prisão.
Erechim ou Erexim?
*Esta é uma dúvida que permeia
discussões diversas e confunde muitas pessoas quando precisam escrever o nome
do município de Erechim ou da Diocese de Erexim. Entenda melhor como funciona
essa regra ortográfica: O município recebeu o nome de “Erexim”, termo de origem
caingangue que significa “campo pequeno”, por meio da junção dos termos rê
(campo) e xim (pequeno). O nome foi dado porque, na época, a cidade era rodeada
de florestas.
Segundo as normas ortográficas
vigentes da Língua Portuguesa, este topônimo deveria ser grafado Erexim, pois se
prescreve o uso da letra “x” para palavras de origem caingangue. A Academia
Brasileira de Letras também reconhece desta forma. Entretanto, o nome do
município está registrado em documentos oficiais com “ch”. Inclusive há uma lei
municipal estabelecendo que seja grafado com estas letras. Já a diocese, foi
criada e registrada como Diocese de Erexim com “x”, mantendo assim, a mesma
grafia da palavra original. Por esta razão, quando se fala do município, se utiliza
o “ch” e, quando se trata da Diocese de Erexim se utiliza o “x”.
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