(Sampaulo − chargista)
Quando
a chuva pinga no meu pago
E
pela estrada eu venho no meu pingo,
Me
apeio à procura de algum gringo
Dono de bolicho, quero um trago!
Bebo
pura a pinga, mas não pago
E
boto uma peleia com o gringo.
Sai
cara a pinga, mas nem um pingo
De dinheiro na guaiaca eu trago!
E
enquanto ele grita: − “Paga a pinga!”
Eu
pego pela goela o pobre gringo
E, despacito, despacito, o apago.
Depois,
na garupa, levo a gringa,
Que
vai pingando o pranto no meu pingo,
E
eu, fedendo a pinga, pelo pago...
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