E, naquele dia ensolarado, numa cidade neutra da Europa, ia ser realizado o teste definitivo para constatar qual seria a melhor polícia do planeta.
Os finalistas seriam as três mais eficientes polícias do mundo, que era o FBI, a Scotland Yard e, por incrível que pareça, a PM de um estado brasileiro.
O teste final consistia no seguinte: um coelho branco seria solto numa densa floresta impenetrável europeia. Cada policia, usando seus melhores métodos de investigação e abordagem, teria que achá-lo e trazê-lo de volta. Quem fizesse isso em menor tempo, seria o vencedor. Soltaram o coelho e, por sorteio, o FBI foi designado para tentar primeiro.
Usando fotos de satélite, análise de DNA dos pelos encontrados, um cerco gigantesco foi armado na floresta, com dez helicópteros e cem agentes de elite.
O coelho foi capturado em 16 horas e 14 minutos.
Soltaram o coelho novamente e lá foi a Scotland Yard na sua vez.
Usando analistas de comportamento animal, psicólogos, estudiosos da psique coelhista, agentes com óculos de visão noturna e um batalhão antibombas, armaram uma armadilha com uma coelha no cio usando um passaporte irlandês falso e uma cenoura com um sonífero poderoso.
Capturaram o coelho em 14 horas, o que arrancou reações de espanto da comissão julgadora internacional.
Mais uma vez soltaram o coelho e a valorosa PM brasileira foi mostrar serviço.
Saíram numa veraneio antiga, com para-lamas cheios de barro, quatro pneus carecas e um pedaço de fio amarrado à tampa traseira, com três policiais com mais de meio corpo para fora das janelas da perua, batendo nas portas com revólveres 38 em punho e em alta velocidade, adentraram na floresta. Retornaram em vinte minutos, deixando atônitos os juízes, o FBI e a Scotland Yard.
Abriram a caçamba do camburão e lá dentro estava um javali assustadíssimo, cheio de hematomas, encolhido, que gritava:
− Confesso: Eu sou um coelho!... Eu juro que sou um coelho!
Do livro: “As melhores piadas que circulam na internet”,
Compiladas e organizadas por Luiz Aviz
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