São Paschoal Bailão nasceu na cidade espanhola de
Valença, nas Festas de Pentecostes, a 17 de maio no ano de 1540.
Segundo
o livro “Mais um toque e outras marcas dos antigamentes“, de Paixão Côrtes,
lançado no de 2002, São Paschoal Bailão é o Padroeiro dos Dançantes Gaúchos.
Confira
abaixo o texto na íntegra:
“Filho
de pobres camponeses, trabalhou a pé desde pequeno como pastor, na guarda do
gado no campo.
Sua
vivência diária com a natureza e com o Criador fez-lhe encontrar o rumo de uma
profunda religiosidade, levando-o aos Frades Menores, da Ordem Franciscana,
quando trocou o cajado pelo burel.
Sua
presença sempre alegre e festeira se fazia acompanhar de fervorosa oração
rezada, encontrando sempre um caminho para solução dos problemas humanos.
Paschoal
Bailão foi canonizado pelo Papa Alexandre VIII. Morreu aos 52 anos.
Seus
milagres se espalharam pela Península Ibérica, chegando sua fé religiosa às
plagas campestres rio-grandenses de antanho.
Acender
vela a São Paschoal Bailão antes de um baile era devoção que uma prenda
confiava ao Santo para lhe escolher um bom par, e então dançar a noite inteira.
Contam-nos,
velhos avoengos por nós investigados, que dar uma “afigurada de um Chotes” numa
encruzilhada de campo, mesmo dançando solito era a medida certa para que o
Santo encontrasse uma perdida peça de uso pessoal: prendas de arreios, ou mesmo
descobrisse o paradeiro de algum gado desgarrado.
Em
nossas pesquisas de campo sobre danças, registramos no tema São Gonçalo do
Amarante – descrito em nosso livro “Folclore Gaúcho – Festas, Bailes, Música e
Religiosidade Rural“, que no arremate deste tema coreográfico, cada par
enlaçado dançava, e ainda se dança, uma polquinha a São Paschoal Bailão.
O
par em movimentos dançares, afora as genuflexões que faz diante do altar e dos
santos, espera a benção de Paschoal Bailão para um feliz casamento.
Salve!
Salve São Paschoal Bailão e dê-le dança!”
(Do blog Estância Virtual)
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