Oh! Senhor, que reinais das
celestes alturas
Sobre o mundo, fazei que o
homem, meu senhor,
Seja sempre fiel às demais
criaturas
Como lhe sou fiel com todo o
meu amor.
Fazei com que ele ame a
família, os amigos
Como eu o amo também
abnegadamente,
Que como eu, sem temer
insídias nem perigo,
Saiba do alheio bem zelar
honestamente.
Que ele esteja, Senhor,
pronto sempre a agradar
Como eu em lhe abanar a cauda
com afeição.
Que sua gratidão saiba sempre
mostrar
Como eu lhe mostro, a minha
ao lhe lamber a mão.
Dai-lhe, Senhor, a calma que
me faz
Paciente esperar-lhe a
presença querida.
Dai-lhe a coragem com que eu
sou capaz
De por ele dar até a própria
vida.
Guardai-lhe, Oh! Deus, a
eterna mocidade!
Do espírito e a paz que há no
meu coração.
Ah! Senhor, que reinais por
toda a eternidade,
Que o homem saiba ser, tal
como eu sei ser cão.
(Tradução de P. Bruxelas)
- Almanaque do Correio do Povo de 1959 -
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