Numa cidade mineira, um grupo de amadores, no dia 21 de abril, resolveu representar, em homenagem a Tiradentes, o drama da Inconfidência. O artista principal, que fazia o papel de conspirador-mor, entra em cena, onde se encontrava à sua espera outro inconfidente. Olhando para os lados, como um conspirador que se preza, o artista, principal, com voz misteriosa, pergunta:
‒ Estamos sós?
E o outro, olhando muito desconsolado para a plateia, soltado um suspiro de desconforto, responde, deixado cair os braços:
‒ Quase!
(Do Almanaque do Barão de Itararé)
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