terça-feira, 3 de janeiro de 2023

O que é desinformação?

 

Desinformar é enganar propositadamente. Através das redes sociais e qualquer um de nós pode ajudar a desinformar partilhando ou apenas “gostando” de alguma imagem ou mensagem que não é verdadeira. Na política e na publicidade, a desinformação é muito usada. Por exemplo, através de mensagens onde se oculta o que não interessa ou se realça algum aspeto de forma exagerada por forma a induzir a opinião do público no sentido de determinados interesses. 

O que é? 

Face à velocidade atual, com que qualquer informação, fidedigna ou não, é veiculada através da Internet, está cada vez mais presente a preocupação sobre a disseminação de conteúdos não validados colocando em causa o debate livre e informativo e, consequentemente, fragilizar a estabilidade das sociedades democráticas. 

A desinformação é o termo usado para definir qualquer tipo de conteúdo e ou prática que contribua para o aumento de informação falsificada, não validada ou pouco clara/ transparente e/ ou para afastar os cidadãos do conhecimento factual da realidade. Este fenômeno assume diferentes formatos, nomeadamente: 

Notícias falsas e/ou falsificadas ou globalmente designadas por Fake News, que podem indicar a vontade deliberada de distribuir informação falsa ou rumores, independentemente dos meios de comunicação e motivações associadas à sua criação. Embora as notícias falsas não constituam em si mesmas uma limitação da liberdade de imprensa, podem  utilizar informação veiculada pela comunicação social, afetando a credibilidade da mesma. 

A quem pode afetar? 

Todos podem ser afetados! Há vários exemplos de pessoas e empresas que sofreram inúmeras consequências devido às notícias falsas. 

As notícias falsas podem causar um grande impacto com consequências graves na reputação de uma pessoa ou empresa, causando complicações não só econômicas, mas também, pessoais e psicológicas. 

Muitas vezes é difícil contornar as Fakes News, mas saiba, que cabe a cada pessoa ou empresa, o poder de travar a desinformação. 

Se identificar uma notícia falsa, mesmo que não o afete diretamente, é importante denunciar esse conteúdo. Estará a ajudar a quebrar a disseminação da informação falsa e automaticamente a contribuir positivamente para a reputação de uma pessoa ou uma marca. 

(...) 

Como se Propagam? 

Através das redes sociais, Twitter, Facebook ou por aplicações mais fechadas como o Whatsapp. Há sites dedicados a notícias falsas, sediados em países europeus, mas com o IP registrado no Texas, por exemplo, de onde partiram centenas de “notícias” manipuladas. Em alguns casos, esses sites têm uma aparência e siglas idênticas aos dos media reais. 

Através de qualquer meio de comunicação. As redes sociais como Twitter, Whatsapp e Facebook são exemplos de propagadores de “fake news”. 

Existem sites dedicados à produção e manipulação de notícias falsas. Muitos destes sites têm endereços eletrônicos idênticos a outros meios de comunicação oficiais. 

Tenha sempre muita atenção onde recolhe a informação! 

Como Identificar? 

Tenha atenção antes de partilhar qualquer informação ou notícia especialmente para grupos privados ou familiares. 

1. Não leia apenas o título, mas sim a notícia inteira. 

2. Confirme a fonte e autoria. Deverá conter o autor e data. Caso contrário desconfie! 

3. Pesquise a mesma notícia na internet. Compare com outras fontes. Sendo verdadeira, haverá certamente outras fontes fidedignas que estejam também a noticiar a mesma informação. Caso seja uma notícia falsa, é provável que encontre informação sobre a sua falta de veracidade. 

4. Para tirar a prova dos nove, faça também uma pesquisa dos fatos citados na notícia. 

5. Partilhar notícias antigas pode também ser considerado desinformação! Cuidado, tenha em atenção as datas da informação em questão. 

6. Questione qualquer informação ou notícia, mesmo que tenha recebido da parte de alguém conhecido. Pergunte-lhe qual a fonte da mesma. 

Dica: 

No caso de receber informação em formato de imagem, há a possibilidade em diferentes motores de busca, de verificar em que outros sites, a mesma foi publicada. Tente confirmar a fonte! De qualquer forma, se a imagem lhe parece inverossímil, muito provavelmente não será real! 

Notícias em formato de áudio podem ser difíceis de verificar. Logo a sugestão passa por não partilhar o ficheiro e, sim pesquisar a informação em  fontes fidedignas. 

 (Centro Internet Segura) 

Diante dos números alarmantes e acelerada propagação da doença, as pessoas têm buscado na internet informações sobre o panorama do coronavírus, prevenção e todo tipo de cuidados para evitar o contágio. Porém, é nesse momento que falsas notícias e informações, conhecidas como fake news, circulam nas redes. 

O falso conteúdo compartilhado nos perfis das redes sociais gera um grande transtorno para parte da população que acaba sendo convencida pela mentira e repassado a fake news adiante. 

Veja a seguir a lista das dez fake news mais compartilhadas nas redes sociais. 

01 → O SUS-COVID-19 é um aplicativo falso e quando instalado no celular capta todas as informações do seu aparelho.  FALSO! 

02 → O Governo Federal anuncia a descoberta da vacina do novo coronavírus.  FALSO! 

03 → Beber muita água e fazer gargarejo com água morna, sal e vinagre previne o contágio. FALSO! 

04 → Cientistas chineses dizem que coronavírus tornara a maiorias dos infectados do sexo masculino infértil. FALSO! 

05 → Coronavírus fica vivo por nove dias no organismo. FALSO! 

06 → Óleo consagrado cura coronavírus. FALSO! 

07 → Receita com coco cura coronavírus. FALSO! 

08 → Vitamina C com água e limão cura coronavírus. FALSO! 

09 → Usar álcool em gel nas mãos para prevenção do coronavírus altera resultado no teste do bafômetro em blitze. FALSO! 

10 → O novo coronavírus veio de animais domésticos. FALSO! 

Combate às fake news 

Para combater as fake news sobre o novo coronavírus, o Ministério da Saúde disponibiliza um número de WhatsApp para envio de dúvidas da população. O canal não será um SAC ou tira dúvidas dos usuários, mas um espaço exclusivo para receber informações virais, que serão apuradas pelas áreas técnicas e respondidas oficialmente, se verdadeiras ou mentiras.


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