Havia duas pessoas que tinham um bom relacionamento: vamos chamá-las de “A” e “B”. Nesta história também aparecerão também C, D, E... que não têm muita importância no que iremos narrar.
Temos, também, que salientar que ambas tinham as suas verdades, há a verdade de “A”, há a verdade de “B” e há, simplesmente, a “Verdade”.
Um dia, houve um telefonema, e um assunto irrelevante surgiu na conversa entre as duas, e ambas notaram que tinham posições antagônicas sobre o tema da conversa, que não seguiu adiante, mas deixou algo no ar que não ficou bem resolvido.
Passou um tempo, quando surgiu uma oportunidade para que o mal-entendido entre elas fosse debatido para resolverem a questão, e prosseguirem suas vidas numa boa e sem ressentimentos. Essas duas pessoas tinham feito, no passado, muitas coisas boas uma a outra. E não seria um assunto banal que iria separar duas amizades antigas, pois eram quase que irmãs de sangue.
Foi marcado um encontro num bar para que, olho no olho, ambas mostrassem a suas verdades para voltarem a ser as amigas que sempre foram. Mas na conversa, “B” notou que a versão de “A” não coincidia com a sua, que “A” já havia dado a sua versão a “C”, que, talvez, tenha repassado a “D” e a outras letras do alfabeto...
E numa conversa para que somente a “Verdade” aparecesse, chegou, de surpresa, a “Mentira” que acabou com a conversa e com a nossa modesta história. Que pena!
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