sexta-feira, 7 de outubro de 2022

Empatia Emocional

 10 sinais que caracterizam a falta de Empatia Emocional

A falta de interesse e a incapacidade de reconhecer o valor de outras pessoas são alguns dos sinais da falta de empatia emocional. 

Muitas pessoas se perguntam se existe qualquer relação entre empatia e inteligência emocional. A resposta é sim! E no post de hoje, aqui no blog da Arita Treinamentos, você confere uma lista com os 10 sinais que caracterizam a falta de empatia emocional. Acompanhe na sequência e veja se consegue identificar algum sinal listado dentre as pessoas que fazem parte da sua vida. 

Falta de empatia emocional: observe os sinais do problema: 

01 – Focado no próprio mundo 

É um sinal bem claro de falta de empatia emocional, ou seja, a pessoa vive somente em seu próprio mundo, em uma imersão sem espaço para própria saída ou mesmo para entrada de terceiros. É uma característica ainda mais forte em pessoas com características autistas. 

02 – Não ligar para problemas de terceiros 

A pessoa sem empatia emocional não se importa muito com problemas e emoções de terceiros. Existe uma barreira que impede de se colocar na posição contrária, mesmo que seja de uma pessoa muito próxima, como um amigo, familiar ou mesmo parceiro. 

03 – Egocentrismo 

Tudo gira ao redor da própria pessoa, o tempo todo. Tudo é visto, analisado e julgado somente a partir do seu ponto de vista, sem espaço para opiniões de terceiros e outras perspectivas. Pessoa com falta de empatia emocional consideram importante somente o que pensam. 

04 – Narcisismo 

Também é possível observar um certo nível de narcisismo, já que muitas pessoas passam a se considerar superiores ou, pelo menos, com opiniões e visões mais valiosas que os demais. Suas necessidades passam a ter mais relevância que as necessidades de terceiros. 

05 – Inadequação contextual 

Há uma grande dificuldade em se comunicar considerando a reação de outras pessoas. Em outras palavras, são pessoas mais duras e diretas, já que não se importam muito com o contexto de uma conversa ou se um determinado diálogo ou afirmação prejudicará terceiros ou mesmo “pegar mal”. Não há essa preocupação. 

06 – Impaciência 

Outro sinal bem claro é a falta de paciência em entender e valorizar as vontades e necessidades de outras pessoas. Sempre há uma irritação além do normal quando precisam fazer tarefas ou atender pedidos de quem está ao redor. O tempo gasto com isso é visto como desperdiçado. 

07 – Rótulos 

Pessoas assim rotulam quem está ao redor, o que é um campo fértil para o surgimento de estereótipos e preconceitos. Há necessidade de rotular tem relação com a falta de empatia porque o indivíduo não dá a devida importância ao terceiro, apenas o enxerga como algo que precisa ser rotulado para não ser esquecido. 

08 – Relações superficiais 

A falta de capacidade de se importar e reconhecer o valor na outra pessoa, culmina em relações superficiais. Não há a entrega sincera e total em um relacionamento, seja de amizade ou mesmo amoroso. Isso acontece porque as próprias vontades estão sempre em primeiro e segundo planos, não havendo espaço para outros. Não há relacionamento que dure assim, não é mesmo? 

09- Comportamento violento 

Não são todas as pessoas com falta de empatia emocional que apresentam comportamento violento, mas é algo que pode acontecer. Em casos assim, o indivíduo encontra na agressividade um meio para alcançar seus objetivos e isso é facilitado pela falta de percepção do valor de terceiros. Não há consciência de sofrimento alheio, então na cabeça da pessoa, a violência é justificada. 

10 – Sem arrependimentos 

Como não há interesse por aquilo que outras pessoas pensam e não há a consciência de sofrimento alheio, também não há o arrependimento. Todas as ações e reações não são consideradas importantes e a vida segue normalmente. Não enxerga a culpa própria porque consideram menor o que outras pessoas pensam e falam. 

(Do Blog Portal de Inteligência Emocional)

De acordo com Antônio Geraldo da Cunha, em seu tradicional Dicionário Etimológico da Língua Portuguesa, a palavra empatia significa “tendência para sentir o que se sentiria caso se estivesse na situação e circunstâncias experimentadas por outra pessoa”. Palavra que pode ter surgido na língua portuguesa por meio de uma derivação de empathy do inglês, a partir de uma outra derivação da palavra grega empátheia. 

A definição de empatia nos leva a uma reflexão sobre o seu significado. Na centralidade de seus sentidos, a empatia enseja uma ideia que nos remete à bondade, a uma construção interna da pessoa. Ou seja, é empático aquele que sente, mas não que propriamente faz. A realização da empatia é um processo interno do ser humano e não uma ação externa, concreta, que leve efetivamente a algo no mundo do ser. O ser humano empático coloca-se no lugar do outro, entende a alteridade e passa a sentir como se o outro fosse.

Por Guilherme Antonio Fernandes*

* Guilherme Antonio Fernandes é doutor em Direito pela USP. Mestre em Integração da América Latina pela USP. Pesquisador membro do Gebrics-USP. Professor e advogado em São Paulo. 

(Do blog Lê Monde Diplomatique-Brasil) 

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