Luiz Coronel
Quando,
ao amanhecer,
uma
escola abres suas portas,
a
noite não elaborou
mais um dia em vão.
Com olhos atentos,
um
menino há de iniciar
o
entendimento do mundo
e seus enigmas.
As
filigranas de giz
que
tombam
na
ampulheta do tempo
fecundam as horas.
Por
todos os caminhos,
levam
os mestres
o
pão da sabedoria,
o
vinho do conhecimento
para
abençoar
tantas vidas.
Eles
libertam a criatividade
concedida
pelos deuses.
Ensinam
que as mãos
foram
feitas para modelar
a face do mundo.
E
colocar um riso aberto
na boca das ruas.
Bendito,
mil vezes bendito,
quem aprende para saber.
Abençoado,
mil
vezes abençoado,
quem sabe para ensinar.
(Correio do Povo, de 15 de outubro de 2022)
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