A Maçonaria tem sido em todos os
tempos uma instituição de elite no sentido da inteligência e da cultura.
Nos dois séculos do seu maior
desenvolvimento, ela se firmou em todos os campos pela superioridade do
Espírito e pela exuberância do Gênio.
De nenhuma atividade científica
esteve ausente e em nenhuma cruzada pela redenção humana se omitiu.
O Progresso deve-lhe o
desbravamento dos matagais da Ignorância e iluminação das estrelas largas do
Futuro.
Substituiu as tochas humanas da
Inquisição pelos fachos inextinguíveis da Razão e da Verdade.
Minou as fortalezas da tirania
religiosa e atacou de frente os baluartes do despotismo político.
Sobre os escombros da Ignomínia e
dos privilégios de castas, ela arvorou o pavilhão da Liberdade, da Igualdade e
da Fraternidade.
Onde tremulava a insígnia negra
da Ignorância, da Hipocrisia e da Mentira, ela desfraldou a flâmula da
Instrução, da Cultura e da Verdade.
Da Instrução, para varrer da face
da terra os pesadelos das penas eternas que impunham a sujeição do espírito e
negavam a autonomia da consciência.
Da Cultura, porque sem ela a
Humanidade era prisioneira dos dogmas.
Da Verdade, porque sem ela não
ruiria o império da mentira.
Goethe, o grande maçom alemão, já
no leito de morte ainda pedia que lhe abrissem as janelas: “Luz, mais luz!...
Cada vez mais luz!”
A Luz é para os maçons o símbolo
da própria vida! Luz dos olhos e Luz do espírito.
Nos templos maçônicos há três
luzes que brilham eternamente: → O Esquadro, o Compasso e o Livro da Lei.
O Esquadro simboliza a Verdade. O
Compasso, a Justiça e o Livro da Lei é o emblema da Retidão.
A Maçonaria é pacífica. Para ela
o princípio da arbitragem internacional resolveria todos os litígios sem efusão
de sangue.
Mas também é Realista. Defende o
desarmamento universal, mas não foge aos deveres do Patriotismo.
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