segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

A Namoradinha de um amigo meu*

 

Maria Stella Splendore, a namoradinha de um amigo meu... 

Roberto Carlos 

Estou amando loucamente

A namoradinha de um amigo meu.

Sei que estou errado,

Mas nem mesmo sei como isso aconteceu.

Um dia, sem querer,

Olhei em seu olhar

E disfarcei até pra ninguém notar. 

Não sei mais o que faço

Pra ninguém saber que estou gamado assim.

Se os dois souberem

Nem mesmo sei o que eles vão pensar de mim.

Eu sei que vou sofrer,

Mas tenho que esquecer,

O que é dos outros não se deve ter. 

Vou procurar alguém

Que não tenha ninguém,

Pois comigo aconteceu

Gostar da namorada de um amigo meu.

Comigo aconteceu

Gostar da namorada de um amigo meu.

*A Namoradinha de um Amigo Meu é a história da então jovem Maria Stella Splendore, para quem as colunas de fofoca apontaram que Roberto Carlos havia composto essa música. A própria Maria Estella confirmou que teve um caso extraconjugal com Roberto (ela era namorada do estilista** Dener, amigo do cantor). 

** Na entrevista é colocado, entre parêntese, como jogador de futebol, mas, na verdade, o namorado e depois marido era o estilista Dener com qual teve uma filha. 

Em entrevista de Paulo César Araújo, à Zero Hora, dezembro de 2021.

Maria Stella e Dener – foto O Globo 

A polêmica que envolve dois reis dos anos 60 – o da alta-costura, Dener, e o da Jovem Guarda, Roberto Carlos – não é nova. Tem mais de quatro décadas. Mas agora ganha atenção especial porque pela primeira vez não se trata de boatos contados por terceiros. Ela será descrita por um dos protagonistas: a ex-manequim Maria Stella Splendore. Aos 59 anos, devota do movimento para a consciência de Krishna, ela está prestes a lançar uma autobiografia na qual contará seu rápido romance com Roberto Carlos, quando ainda era casada com Dener. E ainda a possibilidade de sua caçula, Maria Leopoldina Splendore Pamplona de Abreu, ser filha do cantor e não do estilista. “É uma probabilidade, na época não havia exame de DNA”, diz Maria Stella. Quando Maria Leopoldina nasceu, em 1967, Dener duvidou que a filha fosse legítima. “Meu pai Dener demorou um ano para me registrar, fui a grande vítima dessa história”, diz ela a Gente. Hoje com 40 anos, mãe de quatro filhos e prestes a ser avó, Maria Leopoldina sempre acreditou que Dener era seu pai biológico. 

(Em IstoÉ Gente, de 2007)

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