segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Nada mais que palavras...

 Palavras são palavras, nada mais que palavras... 

(Valfrido Canavieira, parodiando Shakespeare)

Naquela que é, talvez, uma de suas peças mais estudadas, comentadas e encenadas, a tragédia de “Hamlet”, o dramaturgo William Shakespeare descreve em cena do Segundo Ato, a conversa entre Polônio, pai de Ofélia e o próprio protagonista, que caminha fingindo ler um livro. Perguntado sobre o que está lendo, Hamlet, no seu exercício de dissimulada loucura responde: 

“Palavras, palavras, palavras, nada mais que palavras…”. 

Ou seja, tudo que eu ouvi, li de terceiros e o que algumas pessoas prometeram a mim, são apenas palavras, palavras, palavras, nada mais que palavras. 

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