Palavras são palavras, nada mais que palavras...
(Valfrido Canavieira, parodiando Shakespeare)
Naquela que é, talvez, uma de suas peças mais estudadas, comentadas e encenadas, a tragédia de “Hamlet”, o dramaturgo William Shakespeare descreve em cena do Segundo Ato, a conversa entre Polônio, pai de Ofélia e o próprio protagonista, que caminha fingindo ler um livro. Perguntado sobre o que está lendo, Hamlet, no seu exercício de dissimulada loucura responde:
“Palavras, palavras, palavras, nada mais que palavras…”.
Ou seja, tudo que eu ouvi, li de terceiros e o que algumas pessoas prometeram a mim, são apenas palavras, palavras, palavras, nada mais que palavras.
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