Parece uma anedota, mas é verdade. Lembrei-me de uma amiga minha que fazia um curso qualquer e, logo no primeiro dia de aula, perguntou para uma senhora que se sentava ao lado dela:
− A senhora pode me emprestar uma caneta? A minha falhou.
− Não tem problema − respondeu a outra. − Mas em chame de tu, tá?
Da próxima vez que minha amiga foi conversar com ela, começou assim:
− Ô, Tuta, tu sabes o que...
A outra interrompeu:
− Eu não me chamo Tuta.
Minha amiga ficou constrangida. Tentou consertar:
− Certo. A senhora, por acaso, sabe o que...
A outra interrompeu de novo:
− Me chama de tu, tá?
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P.S. Parte da uma crônica “Uma das tramas mais originais da história”, de David Coimbra, em Zero Hora.
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