segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Testamentos originais



Testamentos originais

Certo solteirão deixou toda a sua fortuna a três moças que, anos antes e em épocas diferentes, se haviam recusado a casar-se com ele, e no testamento assim explicou o gesto:

“A elas devo toda a paz e toda a felicidade que pude desfrutar no mundo”.

Heine, o grande poeta alemão, antes de morrer, legou todas as suas propriedades à esposa, sob a condição de que ela se casasse outra vez, o mais depressa possível. E acrescentou:

“... porque assim haverá pelo menos um homem que chorará a minha morte”.

Um francês boêmio impôs no testamento uma condição sui generis:

“Os meus companheiros de farra devem carregar o meu esquife ao túmulo, parando pelo caminho para tomar um copo de vinho na mesma taverna onde juntos passamos horas alegres e agradáveis”.

A fortuna deixada, de considerável montante, reverteu em benefício da “companheirada da taberna aos quais certamente não faltaram recursos para diárias homenagens ao falecido.

Explicação convincente


Uma senhora pediu certa vez a Einstein que lhe explicasse, “em poucas palavras”, a teoria da relatividade, e o cientista assim respondeu:

- Um dia, minha senhora, eu passeava no campo com um amigo cego; fazia muito calor, e eu disse que gostaria de beber um copo de leite.

- Leite? – perguntou meu companheiro. – Sei o que é beber, mas leite, que significa?

- É um líquido branco, respondi.

- Líquido eu conheço, disse o cego. – Mas branco, que é?

- É a cor das penas de um ganso.

- Penas eu sei o que são. Mas ganso, o que é?

- Ganso? Uma ave com pescoço torto...

- Pescoço eu conheço. Mas torto, que é?

Foi aí que perdi a paciência. Segurei o braço dele, e o endireitei e expliquei:

- Isto é reto.

Depois, curvando-o ao cotovelo, acrescentei:

- Agora está torto.

- Ah! – exclamou o cego. – Então já sei o que é leite...

(Almanaque do Correio do Povo de 1980)


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