Certo solteirão deixou toda a sua
fortuna a três moças que, anos antes e em épocas diferentes, se haviam recusado
a casar-se com ele, e no testamento assim explicou o gesto:
“A
elas devo toda a paz e toda a felicidade que pude desfrutar no mundo”.
Heine, o grande poeta alemão, antes
de morrer, legou todas as suas propriedades à esposa, sob a condição de que ela
se casasse outra vez, o mais depressa possível. E acrescentou:
“... porque assim haverá pelo menos um homem que chorará a minha morte”.
“... porque assim haverá pelo menos um homem que chorará a minha morte”.
Um francês boêmio impôs no testamento
uma condição sui generis:
“Os meus companheiros de farra devem carregar o meu esquife ao túmulo, parando pelo caminho para tomar um copo de vinho na mesma taverna onde juntos passamos horas alegres e agradáveis”.
A fortuna deixada, de considerável montante, reverteu em benefício da “companheirada da taberna aos quais certamente não faltaram recursos para diárias homenagens ao falecido.
“Os meus companheiros de farra devem carregar o meu esquife ao túmulo, parando pelo caminho para tomar um copo de vinho na mesma taverna onde juntos passamos horas alegres e agradáveis”.
A fortuna deixada, de considerável montante, reverteu em benefício da “companheirada da taberna aos quais certamente não faltaram recursos para diárias homenagens ao falecido.
Explicação convincente
Uma senhora pediu certa vez a
Einstein que lhe explicasse, “em poucas palavras”, a teoria da relatividade, e
o cientista assim respondeu:
- Um
dia, minha senhora, eu passeava no campo com um amigo cego; fazia muito calor,
e eu disse que gostaria de beber um copo de leite.
-
Leite? – perguntou meu companheiro. – Sei o que é beber, mas leite, que
significa?
- É um
líquido branco, respondi.
-
Líquido eu conheço, disse o cego. – Mas branco, que é?
- É a cor das penas de um
ganso.
-
Penas eu sei o que são. Mas ganso, o que é?
-
Ganso? Uma ave com pescoço torto...
-
Pescoço eu conheço. Mas torto, que é?
Foi aí que
perdi a paciência. Segurei o braço dele, e o endireitei e expliquei:
- Isto
é reto.
Depois,
curvando-o ao cotovelo, acrescentei:
-
Agora está torto.
- Ah!
– exclamou o cego. – Então já sei o que é leite...
(Almanaque do Correio
do Povo de 1980)
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