quinta-feira, 5 de março de 2020

Adelaide Chiozzo, uma cantora brasileira.



Morreu em 4 de março de 2020, aos 88 anos, no Rio de Janeiro, em decorrência de uma infecção hospitalar (pneumonia)*, a atriz e acordeonista brasileira Adelaide Chiozzo. Ela integrou o elenco de cantoras famosas da Rádio Nacional, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), onde trabalhou por 27 anos.

A cantora participou de vários programas na Rádio Nacional, entre os quais “Alma do Sertão” e “Gente Que Brilha”. Foi estrela da empresa Atlântida Cinematográfica, onde atuou em vários filmes em parceria com a atriz Eliana, entre os anos de 1947 e 1975.

Seus dois grandes sucessos musicais foram: “Beijinho doce”, com Eliana (composição de João Alves dos Santos) e “Sabiá lá gaiola” (de Mário Vieira e Hervê Cordovil).

De acordo com o Dicionário Cravo Albin de Música Popular Brasileira, Adelaide fez sua estreia no cinema em 1946, na comédia “Segura esta mulher” ao lado do pai, Afonso Chiozzo. Sua música de maior sucesso foi “Beijinho Doce”.

Ela nasceu em São Paulo no dia 8 de maio de 1931. Foi casada com o violonista Carlos Matos e teve uma filha, Cristina Chiozzo.

Faleceu em 4 de março de 2020, aos 88 anos de idade. Ela estava internada em hospital do Rio de Janeiro para se recuperar de uma queda que sofreu em sua casa, nas não resistiu a uma infecção.

*Há vacinas, pagas, contra a pneumonia, em algumas drogarias.


Beijinho doce

João Alves dos Santos

Que beijinho doce
Que ele tem.
Depois que beijei ele
Nunca mais amei ninguém.

Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim.
Se me abraça apertado,
Suspiro dobrado,
Que amor sem fim.

Coração quem manda,
Quando a gente ama.
Se eu estou junto dele
Sem dar um beijinho
Coração reclama.

Que beijinho doce
Foi ele quem trouxe
De longe pra mim.
Se me abraça apertado
Suspiro dobrado
Que amor sem fim!

Sabiá lá na gaiola

Mário Vieira e Hervê Cordovil

Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho,
Voou, voou, voou, voou.
E a menina que gostava
Tanto do bichinho,
Chorou, chorou, chorou, chorou. (bis)

Sabiá fugiu pro terreiro,
Foi cantar no abacateiro,
E a menina vive a chamar:
- Vem cá, sabiá, vem cá!

A menina diz soluçando:
- Sabiá, estou te esperando!
Sabiá responde de lá:
- Não chores que eu vou voltar.


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