Situação 1
Paciente com febre e com pelo
menos mais um sinal ou sintoma respiratório.*
* (tosse, dificuldade para
respirar, coriza, batimento das asas nasais, entre outros).
+
Viajou nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sintomas a
áreas com transmissão local.**
** (Alemanha, Austrália, Canadá,
China, Coreia do Norte, Coreia do Sul, Croácia, Dinamarca, Emirados Árabes
Unidos, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Indonésia,
Irã, Itália, Japão, Malásia, Noruega, Reino Unido, San Marino, Singapura,
Suíça, Tailândia, Vietnã).
Situação 2
Paciente com febre e pelo menos um sinal ou sintoma
respiratório.*
+
Contato próximo com pessoa
suspeita de coronavírus nos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou
sintomas.
Situação 3
Paciente com febre ou pelo menos um sinal ou sintoma
respiratório.*
+
Contato próximo com caso confirmado de coronavírus nos 14 dias
anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
NÃO?
Caso descartado para coronavírus.
SIM?
Paciente classificado
como suspeito.
ATENÇÃO!
Pessoas sem sintomas,
independentemente de viagem para países com circulação do vírus, não têm
orientação de procurar um serviço médico. Nesses casos, recomenda-se observar
se ocorre febre acompanhada de algum sinal respiratório. Se houver esses
sinais, ela deve procurar atendimento.
MANEJO DOS CASOS
SUSPEITOS
→ O que deve fazer o
serviço de saúde que identificar um caso como suspeito:
A) Isola paciente, colocando
máscara cirúrgica e segregando-o em área com pouca ou nenhuma circulação de
pessoas.
+
B) Notifica o caso às autoridades
epidemiológicas locais (de município, Estado e Ministério da Saúde) por
telefone e ficha de notificação on-line.
Avalia a gravidade do
quadro clínico.
1) Os casos que não apresentarem
sintomas graves podem ser orientados a permanecer em isolamento domiciliar até
a melhora do quadro. Nesse período, a pessoa segue monitorada pelas equipes de
saúde. Ela é aconselhada e evitar o contato com outras pessoas onde reside,
usar máscara cirúrgica quando não estiver sozinha e sair de casa apenas em
situações de emergência.
2) Os casos que vierem a
apresentar algum quadro clínico de gravidade serão avaliados quanto necessidade
de internação e isolamento. A Central de Regulação Hospitalar do Estado avalia
o caso e define se ele pode permanecer no mesmo local onde foi inicialmente
atendido ou se precisa de remoção para outro local.
Coleta amostra de secreção das vias áreas.
+
Realiza um levantamento sobre
pessoas com quem o paciente teve contato, para que essas pessoas sejam
monitoradas por 16 dias, a contar da data do contato. A identificação da
procedência e do roteiro de viagem nos últimos 14 dias é realizada de forma
mais detalhada possível (país e cidade, número de voos, datas etc.).
ANÁLISE DA AMOSTRA
COLETADA
Primeiro teste
As amostras de pacientes
suspeitos são enviadas primeiro ao Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre. No
local, verifica-se a presença dos sete tipos de vírus mais frequentes em nosso
meio (influenza A e B, três tipos de parainfluenza, adenovírus e vírus
sincicial respiratório).
Há presença de um dos sete vírus?
Caso descartado para coronavírus.
Não há presença de nenhum dos sete vírus?
Paciente continua
como caso suspeito de coronavírus.
O resultado sai em cerca de 48 horas após a chegada da
amostra no laboratório.
Segundo teste
Pacientes que não estão
infectados por nenhum dos vírus mais comuns encontram-se sob suspeita de ter o
coronavírus. A amostra de suas secreções segue então por via aérea para o Rio
de Janeiro, para análise específica de coronavírus, em laboratório da Fundação
Oswaldo Cruz (Fiocruz).
O resultado para
coronavírus é positivo?
Caso confirmado da doença.
O resultado para
coronavírus é negativo?
Caso descartado.
O resultado sai em cerca de 3 dias após a chegada da amostra
no laboratório.
(Do jornal Zero Hora,
6 de março de 2020)
Fonte: Secretaria Estadual de Saúde,
do Rio Grande do Sul.
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