domingo, 1 de março de 2020

Anúncio de um Armazém em 1882



Damos a seguir a “versalhada”, estampada na “Gazeta do Porto Alegre” de 5 de janeiro de 1882, de propaganda de um comerciante porto-alegrense:

Feijão, farinha,
Banha, toucinho,
Charque, costelas,
Cerveja e vinho.

Cocos de fruta,
Queijos da Serra,
Língua salgada,
Cera da terra.

Açúcar branco fino, a cruzado,
A dezoito branco, baixo, muito bom,
A trezentos e quarenta o mascavinho,
A trezentos e vinte, o mascavão!

Chá, marmelada,
Manteiga em latas,
E também tenho
Boas batatas!

Arroz com casca,
Cevada e ervilha,
Linhaça e mostarda,
Canjica e lentilha.

Feijão de muitas cores, por exemplo:
Preto, branco, rajado e amarelo,
Mamono, miudinho, carioca,
Cavalo, da praia e mascarelo.

Linguiça fresca,
Doce de Lisboa,
Muitos vinhos finos,
Muita coisa boa!

Tudo se vende
Bem baratinho
A quem trouxer
O cobrezinho!

E tudo o mais assim em relação.
Quem quiser duvidar venha cá ver
Ainda tenho farinha de mandioca
Tão fina que igual nunca se viu!

Venham fregueses
Já sem demora,
E não se esqueçam
Nem uma hora.

Torreão do mercado
Número dois,
Há de tudo isto
Agora e depois!

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