quinta-feira, 3 de outubro de 2019

A primeira mulher a entrar para a ABL

(Academia Brasileira de Letras)

Quinta ocupante da Cadeira 5, eleita em 4 de agosto de 1977, na sucessão de Cândido Motta Filho e recebida pelo Acadêmico Adonias Filho em 4 de novembro de 1977.

        
Em agosto de 1977, Rachel de Queiroz,onde ocupava a cadeira de número 5. Ela sofreu um acidente vascular cerebral no dia 28 outubro de 2003, e na manhã de 4 de novembro, faleceu dormindo. Seu corpo foi velado na ABL, mas o enterro foi no cemitério São João Baptista, Rio de Janeiro, onde está o corpo de seu marido.

Rachel nasceu em Fortaleza-CE, em 17 de novembro de 1910, foi professora, jornalista, romancista, cronista e teatróloga. Com apenas sete anos, mudou-se para o Rio de Janeiro com os pais, fugindo da seca de 1915. Dessa experiência nasceu o livro O Quinze publicado em 1930.

Em 1932, Rachel publicou um novo romance, intitulado João Miguel, e em 1937, retornou com Caminho de Pedras. Dois anos depois, conquistou o prêmio da Sociedade Felipe de Oliveira, com o romance As três Marias. E o Prêmio Machado de Assis, da ABL, pelo conjunto de sua obra, em 1957.

Entre várias obras destaca-se Memorial de Maria Moura, a qual foi adaptada para uma minissérie na TV Globo.

Obras

O Quinze (1930)
João Miguel (1932)
Caminho de Pedras (1937)
As Três Marias (1939)
A Donzela e a Moura Torta - crônicas (1948)
O Galo de Ouro (1950)
Lampião - teatro (1953)
A beata Maria do Egito - teatro (1958)
100 Crônicas Escolhidas (1958)
O Brasileiro Perplexo - crônicas (1964)
O Caçador de Tatu - crônicas (1967)
O Menino Mágico - infanto-juvenil (1969)
As Menininhas e Outras Crônicas (1976)
O Jogador de Sinuca e Mais Historinhas (1980)
Cafute e Pena-de-Prata - infanto-juvenil (1986)
Memorial de Maria Moura (1992)
Obras reunidas de ficção:
Três Romances (1948)
Quatro Romances (1960)

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