sexta-feira, 4 de outubro de 2019

O enigma da esfinge

O monstro de Tebas


Laio e a Esfinge

“O que é, o que é:
de manhã tem quatro patas,
ao meio dia duas e à noite três?”

(...)

(Laio) Chegando diante da alta muralha da cidade, encontrou suas sete portas trancadas. Era impossível entrar em Tebas. Um monstro fazia o terror reinar ali, recusando a passagem aos estrangeiros que não soubessem resolver o enigma que formulava. Para quem errasse, a resposta era a morte. Ele atirava os infelizes candidatos do alto dos rochedos...


Esse temível porteiro tinha cabeça de mulher e corpo de leão, e suas garras eram afiadas. Chamavam-no Esfinge. A Esfinge perguntou a Édipo:

“O que é, o que é: de manhã tem quatro patas, ao meio dia duas e à noite três?”

Édipo não demorou para responder:

“O homem: na manhã da vida, ainda bebê, ele engatinha; na idade madura, mantém-se sobre as duas pernas; enfim, quando suas forças declinam, apoia-se numa bengala.”

Furiosa por ter sido derrotada, a Esfinge se atirou do alto dos rochedos, e morreu do mesmo modo como matava suas vítimas.

(Do livro “Contos e Lendas da Mitologia Grega”, 
de Claude Pouzadoux)

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