Repórter: – Substituição na equipe tal... Vai entrar Oto.
Locutor: – Quem?
Repórter: – Oto... Eu disse Oto!
Locutor: – Desculpe,
estamos com problemas técnicos. Dá para repetir?
Repórter: – Oto... Oto... Um nome parecido com aquele hotel
lá em São Paulo !
Locutor; – Ele acabou
de entrar e já recebe a bola, lá vai Comodoro...
→ Edson Leite narrava um jogo da Ferroviária, tendo como
repórter volante Etel Rodrigues.
Etel: – Atenção, Edson, substituição na Ferroviária!
Edson: – Pois não, Etel!
Etel: – Entra Melão no lugar de Parada.
Edson: – Ô Etel, vamos acabar com
essa mania de apelidos no futebol. Vamos narrar com os nomes verdadeiros dos
atletas. Qual é o nome do jogador?
Etel: – Vamos verificar na súmula e já informaremos!
O jogo corre solto, Edson é interrompido:
Etel: – Alô, Edson!
Edson: – Fala, Etel!
Etel: – O nome do Melão é Wilson Sori.
Edson: – Wilson ... o quê?
Etel: – Sori... esse, ó, erre, i!
Edson: – Levanta pela ponta
direita Laerte... vai alçar para a área... subiu... Melão e toca para fora!
→ Para muitos a passagem seguinte
aconteceu com Edson Leite, mas, na verdade, os protagonistas foram Reali Júnior
e Oliveira Júnior. Jogavam Palmeiras e Noroeste de Bauru, no Parque Antárctica.
Para colaborar com a grama aparada do gramado, o clube mantinha, amarrado ao
alambrado, um carneiro. O bichinho soltou-se da corda que o prendia e invadiu o
campo de jogo. O árbitro paralisou a partida imediatamente. O locutor Oliveira
Júnior, distraído, não percebendo nada de anormal, consultou Reali:
– Partida interrompida, o que
houve, Reali?
– Entrou um carneiro em campo?
– No lugar de quem, Reali?
– Um carneiro bicho, Oliveira.
Oliveira, nervoso, brada ao
microfone:
– Mas você não explica, tem de
esclarecer.
(Do livro “Um show de
rádio – a vida de Estevam Sangirardi”,
de Carlos Coraúcci)
de Carlos Coraúcci)
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