Eram 31 minutos do segundo tempo do
dia 17 de dezembro de 2006 e eu estava no estádio de Yokohama, no Japão. Internacional
e Barcelona disputavam a final do Mundial (de clubes). O melhor jogador do Inter,
o eterno Fernandão, deixou o campo machucado para a entrada de Adriano Gabiru
(um jogador mediano).
Às 21h38min do Japão, 10h38min do
Brasil, o capitão Fernandão ergueu a taça de campeão do mundo. Cinco minutos
depois de ter entrado, Gabiru anotou o gol da improvável e surpreendente
vitória. Tática? Esquema do treinador? Jogada ensaiada?
O acaso, o destino, a sorte, ou seja
lá aquilo que quiserem, reservou para Adriano Gabiru a marcação de um gol que o colocaria na história, junto com
o Inter.
Obviamente o outro extremo, deixar
tudo por conta do acaso, é impensável, outro equívoco e nem é disso que estamos
falando. (...)
(Parte de um texto de
Hiltor Mombach,
Correio do Povo, maio de 2019)
O torcedor do Internacional tem
um carinho enorme pelo atacante Adriano Gabiru. Em 2006, na final do Mundial de
Clubes diante do Barcelona, foi dele o gol do histórico triunfo por 1 a 0 que garantiu a inédita
conquista ao time colorado, superando um rival que tinha nomes como Ronaldinho
Gaúcho, Deco, Iniesta, Xavi e Puyol, entre outras estrelas.
Aos 39 anos de idade, o herói do
Inter abandonou o futebol profissional no ano de 2017, após rápida passagem
pelo modesto Tupi, da cidade de Crissiumal, do Rio Grande do Sul, equipe que
disputa a segunda divisão do Campeonato Gaúcho.
Fonte: Esporte
- iG
Nenhum comentário:
Postar um comentário