sábado, 25 de maio de 2019

O acaso, a sorte ou o destino no futebol



Eram 31 minutos do segundo tempo do dia 17 de dezembro de 2006 e eu estava no estádio de Yokohama, no Japão. Internacional e Barcelona disputavam a final do Mundial (de clubes). O melhor jogador do Inter, o eterno Fernandão, deixou o campo machucado para a entrada de Adriano Gabiru (um jogador mediano).

Às 21h38min do Japão, 10h38min do Brasil, o capitão Fernandão ergueu a taça de campeão do mundo. Cinco minutos depois de ter entrado, Gabiru anotou o gol da improvável e surpreendente vitória. Tática? Esquema do treinador? Jogada ensaiada?

O acaso, o destino, a sorte, ou seja lá aquilo que quiserem, reservou para Adriano Gabiru a marcação  de um gol que o colocaria na história, junto com o Inter.

Obviamente o outro extremo, deixar tudo por conta do acaso, é impensável, outro equívoco e nem é disso que estamos falando. (...)

(Parte de um texto de Hiltor Mombach, 
Correio do Povo, maio de 2019)


O torcedor do Internacional tem um carinho enorme pelo atacante Adriano Gabiru. Em 2006, na final do Mundial de Clubes diante do Barcelona, foi dele o gol do histórico triunfo por 1 a 0 que garantiu a inédita conquista ao time colorado, superando um rival que tinha nomes como Ronaldinho Gaúcho, Deco, Iniesta, Xavi e Puyol, entre outras estrelas.

Aos 39 anos de idade, o herói do Inter abandonou o futebol profissional no ano de 2017, após rápida passagem pelo modesto Tupi, da cidade de Crissiumal, do Rio Grande do Sul, equipe que disputa a segunda divisão do Campeonato Gaúcho.

Fonte: Esporte - iG

O capitão Fernandão


Fernandão levantando a taça de campeão do mundo


Fernandão nasceu em 18 de março de 1978 e faleceu em 7 de junho de 2014, em um acidente de helicóptero em Goiás.

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