segunda-feira, 6 de março de 2017

Perguntas a famosos e suas respostas:



→ Quando lhe perguntaram qual das duas, Marilyn Monroe ou Ava Gardner – com as quais ele teria transado no início dos anos 50, era a melhor de cama:
‒ Não sei. Naquele tempo quem não era bom de cama era eu. (Ibrahim Sued)

→ Quando uma mulher lhe disse que estava casado com o mesmo homem havia 31 anos:
‒ Se a senhora está casada com ele há 31 anos, ele já não é o mesmo homem. (Groucho Marx)

→ Desculpando-se com sua mãe, Judy Garland, por não poder comparecer a um de seus casamentos:
‒ Desculpe, mamãe. Irei no próximo. (Liza Minelli)

→ Ao ser perguntada se era a favor do sexo antes do casamento:
‒ Por não? Desde que não atrapalhe a cerimônia... (Linda Porter)

→ Explicando por que nunca se casou:
‒ Não consigo me acasalar em cativeiro. (Gloria Steinem)

→ Vigia chamando os bombeiros para conter o incêndio na fábrica de picolé:
‒ Depressa! O fogo está lambendo tudo! (Max Nunes)

→ Depois de contar que chorara sete vezes assistindo ao filme Luzes da ribalta, Chaplin, 1952:
‒ Descobri chorando – o que doeu de um jeito especial – que ninguém tem pena de quem chora no cinema. (Antônio Maria)

→ Sobre qualquer filme do antigo Cinema Novo brasileiro:
‒ O filme é uma merda, mas o diretor é genial. (Paulo Francis)

→ Quando lhe perguntaram se achava mesmo que o ser humano era corrupto, amoral e cínico:
‒ Claro que não! Vocês não viram A noviça rebelde? (Billy Wilder)

→ Explicando a sua quinta mulher por que ela não deveria ter ciúme das anteriores:
‒ As outras foram apenas minhas esposas. Você, querida, será minha viúva. (Sacha Guitry)

→ Ao ser pergunta por um amante se ele podia confiar nela:
‒ Claro, centenas já confiaram. (Mae West)

→ Quando lhe perguntaram se daria 1 milhão de dólares para transar com estrelas como Xuxa ou Vera Fischer:
‒ Adoro toda elas, mas não pago mais que a tabela. (Tim Maia)

→ Ainda em campanha pela mulher com quem ele se casaria:
‒ Audrey, eu seria capaz de beijar o chão que você pisa – se você morasse numa rua melhor. (Billy Wilder)

→ Desculpando-se por vomitar em plena mesa durante um jantar formal:
‒ Não se preocupem – vomitei o vinho branco junto com o peixe. (Hermann J. Mankiewicz)

→ Clark Gable, em ...E o vento levou, quando abandona Vivien Leigh e esta lhe pergunta o que será dela, numa surpreendente resposta para 1939:
‒ Francamente, querida, estou cagando. (Margareth Mitchell)

→ Ao encontrar na rua uma velha amiga que não via fazia anos:
‒ Desculpe, não a estava reconhecendo – eu mudei muito. (Oscar Wilde)

→ Ao desistir de fazer dieta:
‒ Colesterol, aqui me tens de regresso! (Jaguar)

→ Quando lhe perguntaram se 140 quilos não eram um estorvo ao transar:
‒ O problema do gordo é só um: quando ele penetra, não beija; quando beija, não penetra. (Tim Maia)

→ Para o marido:
‒ Querido, nunca se esqueça de uma coisa. Este negócio é meu. Você apenas trabalha aqui. (Elizabeth Arden)

→ Adaptando a frase de Nietzsche e ficando famoso por ela:
‒ O que importa não é o fato, mas a versão. (José Maria Alkmin)

→ Carleton Young para James Stewart no filme “O homem que matou o facínora”, 1962:
‒ Quando a lenda se torna realidade, publicamos a lenda. (James Warner Bellah e Willis Goldbeck)

→ Referindo-se aos seus quase dois metros de busto:
‒ Fui a primeira mulher a queimar um sutiã. Os bombeiros levaram quatro dias para apagá-lo (Dolly Parton)

→ Referindo-se a mais ideóloga do feminismo:
‒ Betty Friedan devia ser treinada para puxar carroça. (Nélson Rodrigues)

→ Quando lhe perguntaram por que não tinha um filho com Pelé:
‒ Porque ele teria de se chamar Xulé. (Xuxa)

→ Sobre seu casamento com Frank Sinatra:
‒ Éramos fantásticos na cama. Mas as brigas começavam a caminho do bidê. (Ava Gardner)

→ Ao lhe perguntarem que título daria a seu livro Os homens preferem as louras, se o escrevesse hoje:
‒ Os homens preferem os louros. (Anita Loos)

→ Quando lhe falaram sobre a ameaça de extinção dos jacarés:
‒ Em compensação, o veado é um bicho em franca expansão. (Waly Salomão)

→ Quando perguntado se a primeira pessoa com quem foi para a cama era um homem ou uma mulher:
‒ Eu era muito educado para perguntar. (Gore Vidal)

→ Ao ser perguntado a que servia o humor:
‒ O humor serve par muitas coisas, inclusive para fazer rir. (Chico Anysio)

→ Ao ser perguntado do que o mundo precisa:
‒ O que o mundo precisa é de mais gênios humildes. Infelizmente, hoje restam pouco de nós. (Oscar Levant)

→ Perguntado se confiaria numa mulher que diz a verdade:
‒ Nunca confie numa mulher que diz a sua idade. Uma mulher que diz isso é capaz de dizer qualquer coisa. (Oscar Wilde)

→ Sobre a eleição de um membro da Academia:
‒ Um defunto na vaga de outro. (Agrippino Grieco)

→ Para uma mulher que lhe deu fora depois de uma tórrida paixão:
‒ Ah-há! Cuspindo no prato que te comeu? (Rubem Braga)

→ Respondendo à revista Comentário se costumava negar fogo:
‒ Difícil é a primeira vez. Mas, com o tempo, a gente encara com naturalidade. (Boris Casoy)

→ Conselho a um repórter:
‒ Primeiro apure os fatos. Depois pode distorcê-los à vontade. (Mark Twain)

→ Ao ser perguntado o que detestava numa casa:
‒ Detesto tarefas domésticas. Você arruma as camas, lava os pratos, espana os móveis – e seis meses depois, tem que fazer tudo de novo. (Joan Rivers)

→ Referindo-se ao seu trauma ao deixar de ser amamentado pela mãe:
‒ Isso aconteceu a todas as crianças. Exceto a Vinicius de Moraes, que foi sempre amamentado e amado pelas jovens mães dos outros. (Antonio Maria)

→ Perguntada sobre o que teve na vida:
‒ Tive três maridos e uma tuberculose. Me curei dos quatro. (Dercy Gonçalves)

→ Falando com um amigo:
‒ Conte-me suas fobias eu lhe direi do que você tem medo. (Robert Benchley)

→ Ao ser perguntado por um bêbado se não se lembrava dele:
‒ Nunca me esqueço de um rosto, meu amigo. Mas, no seu caso, vou fazer uma exceção. (Groucho Marx)

→ Ao ser perguntado se tinha algum vício:
‒ Não fumo, não bebo e não cheiro. Só minto um pouquinho (Tim Maia)

→ Ao ser perguntada se gostaria da volta da monarquia ao Brasil:
‒ Não gosto. De coroa, já basta eu. (Hebe Camargo)

→ Comentando sobre a morte de um amigo:
‒ Está morto: podemos elogiá-lo à vontade. (Machado de Assis)

→ Carta a uma revista que o dera como morto:
‒ Acabo de saber que estou morto. Não se esqueçam de me cancelar de sua lista de assinantes. (Rudyard Kipling)

→ Para um mensageiro do hotel:
‒ Mande duas dúzias de rosas para o apartamento 424 e escreva “Emily, eu te amo” no verso da conta. (Groucho Marx)

→ Um político falando com um antigo conhecido:
‒ Não conte para a mamãe que eu entrei para a política. Ela ainda pensa que eu toco piano naquele puteiro. (Anônimo)

→ Comandando aplausos durante um show dos Beatles:
‒ As meninas sentadas nos lugares baratos batam palmas. As outras podem chacoalhar suas joias. (John Lennon)

→ A respeito do sucesso da McDonald´s no Japão:
‒ Que terrível vingança por Pearl Harbor. (S.I. Hayakwa)

→ Um humorista dando uma aula de política:
‒ No Brasil, a vida pública é, muitas vezes, a continuação da privada. (Barão de Itararé)

→ Tom Jobim, no Rio, comparando-o a Nova York:
‒ Lá é bom, mas é uma merda. Aqui é uma merda, mas é tão bom. (Antonio Carlos Jobim)

→ Explicando por que se separou do milionário Conrad Hilton:
‒ A única coisa que nós tínhamos em comum era o dinheiro dele. (Zsa Zsa Gabor)

→ Ao ser apresentado a uma mulher que conhecia por telefone:
‒ Puxa. Como você era bonita ao telefone. (Sacha Guitry)

→ Alguém, desiludido, comentando um fato desagradável de sua vida:
‒ Minha sogra destruiu meu casamento. Foi quando minha mulher voltou para casa mais cedo e me pegou na cama com ela. (Lenny Bruce)

→ Atriz antiga de cinema dando um conselho aos jovens atores:
‒ Um homem bem-sucedido é aquele que ganha mais dinheiro do que sua mulher consegue gastar. Uma mulher bem-sucedida é aquela que encontra esse homem.

→ Para sua amiga Dorothy Parker, na enésima tentativa de suicídio:
‒ Dorothy, se você continuar com isso, vai acabar ficando doente. (Robert Benchley)

→ Dirigente do Vasco ao lhe oferecerem um jovem jogador, em 1955:
‒ Pelé? Quem é Pelé? Você está brincando comigo. (Antônio Soares Calçada)

→ Gerente de vendas de uma rede de lojas de discos em São Paulo, em 1958, pouco antes de quebrar o recém-lançado 78 rpm Chega de saudade com João Gilberto:
‒ Ouçam a merda que o Rio nos manda.

→ Um executivo da gravadora inglesa Deca, ao recusar o demo de um grupo chamado The Beatles, em 1962:
‒ Quartetos com guitarras já estão fora de moda.

→ Afirmação pessimista de Ken Osen, presidente da Digital Equipments, em 1975:
‒ Ninguém vai querer ter computador em casa.

→ A respeito de seu ex-marido, o ator italiano Vittorio Gassmann:
‒ Ele costumava me tomar em seus braços, me segurar com força – e dizer como ele era maravilho. (Shelley Winters)

→ Ao ser perguntado por Playboy com quem tinha perdido a virgindade:
‒ Foi com uma bicha que o nosso time inteiro comeu, lá em Bauru. (Pelé)

→ Quando lhe perguntaram por que não ia ao enterro de sua mulher, Marilyn Monroe:
‒ Para quê? Ela não estará lá. (Arthur Miller)

→ Apresentando sua nona mulher aos amigos:
‒ Aqui minha viúva. (Vinicius de Moraes)

→ Saraivada de diálogos entre Groucho Marx e Margaret Dumont no filme "O diabo a quatro", em 1933:
Margaret: ‒ Meu marido morreu.
Groucho: ‒ Aposto que ele está usando isso como desculpa...
Margaret: ‒ Fiquei com ele até o último segundo!
Groucho: ‒ Não é de espantar que ele tenha morrido.
Margaret: ‒ Eu o estreitei nos meus braços e o beijei.
Groucho: ‒ Ah! Então foi assassinato


(Do livro Mau Humor – uma antologia definitiva de frases venenosas,
de Ruy Castro)






Nenhum comentário:

Postar um comentário