É o alfabeto de soletração mais utilizado no
mundo. Embora chamados de “alfabetos fonéticos”, alfabetos de soletração
não têm conexão com sistemas de transcrição fonética como o alfabeto fonético internacional. Ao
invés disso, o alfabeto da OTAN define palavras-chave para letras do alfabeto inglês por meio de um princípio acrofônico
(Alfa para A, Bravo para B, etc.) para que combinações críticas de letras (e números)
possam ser pronunciadas e entendidas por aqueles que transmitem e recebem
mensagens de voz por rádio ou telefone,
independente de seu idioma nativo, especialmente quando a segurança de
navegação ou de indivíduos é essencial.
É
informalmente conhecido como “alfabeto Zulu” na aeronáutica brasileira.
O nome comum do alfabeto (alfabeto
fonético da OTAN) surgiu, pois ele aparece na publicação Allied Tactical
Publication ATP-1, Volume II: Allied Maritime Signal and Maneuvering Book,
usado por todas as esquadras aliadas da OTAN, que adotaram uma forma modificada
do Código Internacional de Sinais. Por este último permitir que mensagens
fossem transmitidas por bandeiras ou código
Morse, naturalmente denominou as palavras-chave usadas para transmitir mensagens
faladas de “alfabeto fonético”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário