sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Paraquedismo


Por Thais Pacievitch

Paraquedismo é um esporte radical no qual o indivíduo salta de um pequeno avião em queda livre, caindo com uma velocidade entre 200 km/h e 350 km/h e em determinado momento abre um paraquedas que diminui a velocidade, possibilitando o “pouso”.


As primeiras pessoas a saltarem de paraquedas foram o francês Andre-Jacques Garverin e sua esposa, no ano de 1798.

Ainda de forma precária, o paraquedismo passou a ser utilizado por militares para o lançamento de tropas e suprimentos em regiões de difícil acesso por terra. Na época, a maior dificuldade era a falta de dirigibilidade do paraquedas e o impacto do pouso, ainda muito forte.

Após alguns anos, foi desenvolvido um velame, que possibilitou ao paraquedista se dirigir para o local desejado, mas o problema do impacto não foi resolvido.

Somente após o fim da Segunda Guerra Mundial, nos anos 50, o paraquedismo passou a ser visto como um esporte.

Com o passar dos anos, os equipamentos foram aperfeiçoados, e atualmente, o paraquedas conta com velames dirigíveis, que tornam o pouso seguro e possibilitam a navegação até o local exato do pouso. A questão do impacto também foi solucionada, pois o mesmo tem freio aerodinâmico.

Qualquer pessoa maior de 18 anos, que passe por exame médico e que faça um curso teórico e prático em escola certificada pela Confederação Brasileira de Paraquedismo pode saltar.

Os equipamentos necessários para a prática do paraquedismo são: o paraquedas, altímetro (indica a altura que a pessoa está em relação ao solo) capacete, macacão e óculos.

Em competições, existem várias modalidades para a prática do paraquedismo, sendo a mais popular a formação em queda livre. Nessa modalidade, um grupo de paraquedistas realiza o maior número de formações possíveis durante a queda.

Outras modalidades para competição no paraquedismo são:



Skysurf – o atleta surfa pelo céu. É um salto em dupla (skysurfer e o câmera).

Freefly – considerada a mais radical, o atleta realiza manobras com o próprio corpo, como piruetas, cair de cabeça para baixo, etc.

Estilo – salto a 7 mil metros no qual o atleta realiza seqüência de quatro curvas de 360° para os dois lados e dois loopings. É avaliado o tempo e os movimentos.

Precisão – salto a 3 mil metros com o objetivo de pousar no alvo de 25 metros de raio.

Cross Country – praticada em dias de vento forte, é como se fosse uma corrida.

Wing Fly – utilizando um macacão especial que segura mais o vento, nessa modalidade o atleta percorre grandes distancias (até 160 km/h em deslocamento vertical)

Freestyle – conhecido como balé aéreo, nessa modalidade o salto é realizado em dupla (atleta e câmera) que interagem no salto. A qualidade da filmagem tem grande importância.

Base Jump – realizado apenas pelos mais experientes e radicais, nessa modalidade o salto é feito de pontes, prédios, etc. com um tempo de queda muito curto.

O paraquedismo não é recomendado para quem tem problemas cardíacos, pois é grande a adrenalina liberada no momento do salto.

(Do Blog InfoEscola)


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