Por Thais Pacievitch
Paraquedismo é um esporte radical
no qual o indivíduo salta de um pequeno avião em queda livre, caindo com uma
velocidade entre 200 km/h
e 350 km/h
e em determinado momento abre um paraquedas que diminui a velocidade,
possibilitando o “pouso”.
As primeiras pessoas a saltarem
de paraquedas foram o francês Andre-Jacques Garverin e sua esposa, no ano de
1798.
Ainda de forma precária, o paraquedismo
passou a ser utilizado por militares para o lançamento de tropas e suprimentos
em regiões de difícil acesso por terra. Na época, a maior dificuldade era a
falta de dirigibilidade do paraquedas e o impacto do pouso, ainda muito forte.
Após alguns anos, foi
desenvolvido um velame, que possibilitou ao paraquedista se dirigir para o
local desejado, mas o problema do impacto não foi resolvido.
Somente após o fim da Segunda
Guerra Mundial, nos anos 50, o paraquedismo passou a ser visto como um esporte.
Com o passar dos anos, os
equipamentos foram aperfeiçoados, e atualmente, o paraquedas conta com velames
dirigíveis, que tornam o pouso seguro e possibilitam a navegação até o local
exato do pouso. A questão do impacto também foi solucionada, pois o mesmo tem
freio aerodinâmico.
Qualquer pessoa maior de 18 anos,
que passe por exame médico e que faça um curso teórico e prático em escola
certificada pela Confederação Brasileira de Paraquedismo pode saltar.
Os equipamentos necessários para
a prática do paraquedismo são: o paraquedas, altímetro (indica a altura que a
pessoa está em relação ao solo) capacete, macacão e óculos.
Em competições, existem várias
modalidades para a prática do paraquedismo, sendo a mais popular a formação em
queda livre. Nessa modalidade, um grupo de paraquedistas realiza o maior número
de formações possíveis durante a queda.
Outras modalidades para competição no paraquedismo
são:
Skysurf – o
atleta surfa pelo céu. É um salto em dupla (skysurfer e o câmera).
Freefly – considerada a mais radical, o atleta realiza manobras com
o próprio corpo, como piruetas, cair de cabeça para baixo, etc.
Estilo – salto a 7 mil metros no qual o atleta realiza seqüência de
quatro curvas de 360° para os dois lados e dois loopings. É avaliado o tempo e
os movimentos.
Precisão – salto
a 3 mil metros com o objetivo de pousar no alvo de 25 metros de raio.
Cross Country –
praticada em dias de vento forte, é como se fosse uma corrida.
Wing Fly – utilizando um macacão especial que segura mais o vento,
nessa modalidade o atleta percorre grandes distancias (até 160 km/h em deslocamento
vertical)
Freestyle – conhecido como balé aéreo, nessa modalidade o salto é
realizado em dupla (atleta e câmera) que interagem no salto. A qualidade da
filmagem tem grande importância.
Base Jump –
realizado apenas pelos mais experientes e radicais, nessa modalidade o salto é
feito de pontes, prédios, etc. com um tempo de queda muito curto.
O paraquedismo não é recomendado
para quem tem problemas cardíacos, pois é grande a adrenalina liberada no
momento do salto.
(Do Blog InfoEscola)
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