terça-feira, 20 de maio de 2014

Epitáfios perpetuam ideais



No túmulo de Plácido de Castro (1873 – 1908), revolucionário gaúcho que liderou o movimento de anexação do território do Acre ao Brasil, baleado mortalmente nas costas durante uma emboscada, está a inscrição:

“Tanta ocasião gloriosa de morrer 
e esses cavalheiros me matam pelas costas!…”

O arrebatado artista plástico Iberê Camargo (1914 – 1994) expõe a sua profissão de fé:

“Tudo o que fiz na vida fiz sempre com paixão.
“Não sou homem de tocar nas coisas com a ponta dos dedos.”

O mausoléu do político gaúcho Pinheiro Machado (1851 – 1915) explicita a desconfiança positivista de uma vida além da morte e a convicção de que a memória é a garantia de perenidade com a frase:

“O esquecimento é o nada. A glória é a outra vida.”

Epitáfios de pessoas famosas escolhidos por eles mesmos:

Carlinhos Niemeyer:

“Flamengo até morrer.”

Nelson Rodrigues:

“Assassinado por imbecis de ambos os sexos.”

Dercy Gonçalves:

“Não vem chorar no meu buraco.”

Jô Soares:

“Enfim magro.”

Jorge Guinle:

“Aqui Jazz.”

Ivan Lessa:

“Aqui ó.”

Epitáfios de famosos:

William H. Bonney “Billy the Kid”:

“Ele morreu como viveu.”


Bette Davis:

Ela fez isso da maneira mais difícil.”

Wyatt Earp e Josephene:

“Que nada é tão sagrado como a honra, e nada é tão leal como o amor.”

Karl Marx:

“Trabalhadores de todas as terras unem-se. Os filósofos têm apenas que
interpretar o mundo de várias maneiras,
o objetivo é mudar isso.”


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