Certa vez,
um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.
O escorpião vinha-lhe fazer um
pedido:
- Sapinho, você poderia me
carregar até a outra margem deste rio tão largo?
O sapo respondeu:
- Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar...
- Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar...
- Isso
é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos.
Confiando na lógica do escorpião, o
sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar
o rio.
No meio do
rio, o escorpião cravou seu ferrão na cabeça do sapo.
Atingido pelo veneno, e já começando
a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:
- Por
quê? Por que essa maldade? Por que você fez isso, escorpião?
E o
escorpião respondeu:
- Não sei... Não sei mesmo!
Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza...
Moral da História:
Mais do que um cuidado redobrado acerca de em quem confiar, devemos
estar atentos a pessoas de natureza duvidosa, ou acabaremos como o sapo da
fábula que foi enganado e traído, por aquele em quem confiou. Por outro lado,
as pessoas que têm a “Natureza” deste Escorpião, muitas vezes acabam por provar
do próprio veneno.
Nenhum comentário:
Postar um comentário