quinta-feira, 22 de maio de 2014

Uma fábula africana:

O Sapo e o Escorpião



Certa vez, um escorpião aproximou-se de um sapo que estava na beira de um rio.

O escorpião vinha-lhe fazer um pedido:

- Sapinho, você poderia me carregar até a outra margem deste rio tão largo?

O sapo respondeu:

- Só se eu fosse tolo! Você vai me picar, eu vou ficar paralisado e vou afundar...

Disse o escorpião:

- Isso é ridículo! Se eu o picasse, ambos afundaríamos.

Confiando na lógica do escorpião, o sapo concordou e levou o escorpião nas costas, enquanto nadava para atravessar o rio.

No meio do rio, o escorpião cravou seu ferrão na cabeça do sapo.

Atingido pelo veneno, e já começando a afundar, o sapo voltou-se para o escorpião e perguntou:

- Por quê? Por que essa maldade? Por que você fez isso, escorpião?

E o escorpião respondeu:

- Não sei... Não sei mesmo! Talvez porque eu seja um escorpião e essa é a minha natureza...


Moral da História:

Mais do que um cuidado redobrado acerca de em quem confiar, devemos estar atentos a pessoas de natureza duvidosa, ou acabaremos como o sapo da fábula que foi enganado e traído, por aquele em quem confiou. Por outro lado, as pessoas que têm a “Natureza” deste Escorpião, muitas vezes acabam por provar do próprio veneno.


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