segunda-feira, 19 de maio de 2014

Poemas satíricos



Poema escrito por ele:

Que feliz sou eu, meu amor!
Já, já estaremos casados,
o café da manhã na cama,
um bom suco e pão torrado.

Com ovos bem mexidinhos,
tudo pronto bem cedinho,
depois irei pro trabalho
e você para o mercado.

Daí, você corre pra casa
rapidinho, arruma tudo
e corre pro seu trabalho
para começar seu turno.

Você sabe que de noite
gosto de jantar bem cedo,
de ver você bem bonita
alegre e sorridente.

Pela noite, minisséries,
cineminha bem baratos,
nunca iremos ao shopping,
nem a restaurantes caros.

Você vai cozinhar pra mim
comidinhas bem caseiras,
pois não sou dessas pessoas
que gosta de comer fora...

Você não acha, querida,
que esses serão dias gloriosos?
Não se esqueça, meu amor,
que logo seremos esposos!

Poema escrito por ela

Que sincero, meu amor!
Que oportuna suas palavras!
Espera tanto de mim
que me sinto intimidada.

Não sei fazer ovo mexido
como sua mãe adorada,
meu pão torrado se queima
de cozinha não sei nada!

Gosto muito de dormir,
até tarde, relaxada.
Ir ao shopping fazer compras
com a Mastercard dourada.
Sair com minhas amigas,
comprar só roupa de marca:
sapatos só exclusivos
e as lingeries mais caras;
Pense bem, que ainda há tempo
a igreja não está paga.
Eu devolvo meu vestido
e você, seu terno de gala.

E domingo, bem cedinho,
pra começar a semana,
ponha aviso num jornal
com letras bem destacadas

Homem jovem e bonito
procura escrava bem lerda,
porque sua ex-futura esposa
mandou ele ir à merda!

((Autor desconhecido)


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