sexta-feira, 30 de maio de 2014

Pseudônimos


Um pseudônimo (do grego antigo ψευδώνυμος, composto de ψευδο- "pseudo" e ὄνομα "nome", ou seja, "nome falso") é um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal. Normalmente é um nome inventado por um escritor, um poeta, um jornalista ou artistas que não queira ou não possa assinar suas próprias obras. Sob o aspecto jurídico, o pseudônimo é tutelado pela lei quando tenha adquirido a mesma importância no nome oficial, nas mesmas modalidades que defendem o direito ao nome

→ Tomás Antônio Gonzaga, sob o pseudônimo Critilo, criticava impiedosamente o então governador da capitania de Minas Gerais, Luís da Cunha Meneses.

 José de Alencar escrevia uma coluna no jornal Correio Mercantil chamada "Ao correr da Pena". Assumiu as funções de gerente e redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro e assinava uma coluna com o pseudônimo IG.

 Entre 1944 e 1947, o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues escreveu novelas de folhetim com o nome de Suzana Flag.

 Patrícia Galvão, a Pagu, foi a musa do modernismo brasileiro. Usando o pseudônimo King Shelter, Pagu escreveu nove contos, todos publicados na revista Detective, entre julho e dezembro de 1944. A autora, que foi casada com Oswald de Andrade, escreveu um romance em 1933, com o pseudônimo Mara Lobo.

 Inspirado no personagem satírico Serafim Ponte Grande, de Oswald de Andrade, Sérgio Porto criou Stanislaw Ponte Preta quando trabalhava no Diário Carioca, no início dos anos 50.

 Millôr Fernandes já usou o pseudônimo Emanuel Vão Gogo; Alfredo Ribeiro, Tutty Vasques; e Mário Prata, Francisco Abbiatti.

 No início de sua carreira, Carlos Drummond de Andrade se identificava como Antônio Crispim. Quando fazia críticas de cinema, ele usava os nomes Mickey ou Gato Félix.

 Com o suicídio de Mário Venâncio, em fevereiro de 1906, o "Echo" deixa de circular. 

→ Graciliano Ramos publica na revista carioca "O Malho" sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença.

 Quando escreveu a novela “A Ponte dos Suspiros”, Dias Gomes adotou pseudônimo de Stela Calderón.

 Que em 1972, Chico Buarque de Holanda, para driblar a censura,  utilizou o pseudônimo de Julinho da Adelaide para compor as seguintes músicas: “Acorda, amor”, “Jorge Maravilha” e “Milagre Brasileiro”.

 Que o poeta português Fernando Pessoa utilizou os seguintes heterônimos: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro.

 Paulo Barreto (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto (pseudônimo literário: João do Rio), jornalista, cronista, contista e teatrólogo, nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881, e faleceu na mesma cidade em 23 de junho de 1921. Eleito em 7 de maio de 1910 para a Cadeira n. 26, na sucessão de Guimarães Passos, foi recebido em 12 de agosto de 1910, pelo acadêmico Coelho Neto.



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