Um pseudônimo (do grego antigo ψευδώνυμος, composto de ψευδο- "pseudo" e ὄνομα "nome", ou seja, "nome falso") é um nome fictício usado por um indivíduo como alternativa ao seu nome legal. Normalmente é um nome inventado por um escritor, um poeta, um jornalista ou artistas que não queira ou não possa assinar suas próprias obras. Sob o aspecto jurídico, o pseudônimo é tutelado pela lei quando tenha adquirido a mesma importância no nome oficial, nas mesmas modalidades que defendem o direito ao nome
→ Tomás Antônio Gonzaga, sob o pseudônimo Critilo,
criticava impiedosamente o então governador da capitania de Minas Gerais, Luís
da Cunha Meneses.
→ José de Alencar escrevia uma coluna no jornal Correio
Mercantil chamada "Ao correr da Pena". Assumiu as funções de
gerente e redator-chefe do Diário do Rio de Janeiro e assinava uma
coluna com o pseudônimo IG.
→ Entre 1944 e 1947, o jornalista e dramaturgo Nelson
Rodrigues escreveu novelas de folhetim com o nome de Suzana Flag.
→ Patrícia Galvão, a Pagu, foi a musa do modernismo
brasileiro. Usando o pseudônimo King Shelter, Pagu escreveu nove
contos, todos publicados na revista Detective, entre julho e dezembro de
1944. A
autora, que foi casada com Oswald de Andrade, escreveu um romance em 1933, com
o pseudônimo Mara Lobo.
→ Inspirado no personagem satírico Serafim Ponte
Grande, de Oswald de Andrade, Sérgio Porto criou Stanislaw Ponte Preta
quando trabalhava no Diário Carioca, no início dos anos 50.
→ Millôr Fernandes já usou o pseudônimo Emanuel
Vão Gogo; Alfredo Ribeiro, Tutty Vasques; e Mário Prata, Francisco
Abbiatti.
→ No início de sua carreira, Carlos Drummond de
Andrade se identificava como Antônio Crispim. Quando fazia
críticas de cinema, ele usava os nomes Mickey ou Gato Félix.
→ Com o suicídio de Mário Venâncio, em fevereiro de
1906, o "Echo" deixa de circular.
→ Graciliano Ramos publica na revista carioca "O Malho" sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença.
→ Graciliano Ramos publica na revista carioca "O Malho" sonetos sob o pseudônimo de Feliciano de Olivença.
→ Quando escreveu a novela “A Ponte dos Suspiros”,
Dias Gomes adotou pseudônimo de Stela Calderón.
→ Que em 1972, Chico Buarque de Holanda, para driblar
a censura, utilizou o pseudônimo de Julinho
da Adelaide para compor as seguintes músicas: “Acorda, amor”, “Jorge
Maravilha” e “Milagre Brasileiro”.
→ Que o poeta português Fernando Pessoa utilizou os
seguintes heterônimos: Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto
Caeiro.
→ Paulo
Barreto (João Paulo Emílio Cristóvão dos Santos Coelho Barreto (pseudônimo
literário: João do Rio), jornalista, cronista, contista e teatrólogo,
nasceu no Rio de Janeiro, RJ, em 5 de agosto de 1881, e faleceu na mesma cidade
em 23 de junho de 1921. Eleito em 7 de maio de 1910 para a Cadeira n. 26, na
sucessão de Guimarães Passos, foi recebido em 12 de agosto de 1910, pelo
acadêmico Coelho Neto.
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