quinta-feira, 24 de julho de 2014

Oito exemplos de Abraão Lincoln



Þ Ter uma meta e persistir em sua obtenção.

Na metade de 1862, as forças do sul atacavam violentamente. Os jornais e os políticos do norte chamavam o governo de incompetente. O número de voluntários para o Exército caiu. Os abolicionistas estavam cada vez mais frustrados. Apesar de todos os revezes, Lincoln persistiu.

Þ Manter o equilíbrio emocional e compostura.

Ao longo da guerra, Lincoln enfrentou a morte de um filho de 11 anos, sua depressão e a de sua mulher, sem reagir de maneira que comprometesse seu objetivo amplo

Þ Ter paciência e refletir antes de agir.

Irritado com o general que deixou seu inimigo escapar, Lincoln escreveu uma carta dura, mas jamais a enviou. Comunicações instantâneas disponíveis 24 horas por dia muitas vezes só agravam a turbulência. “Como percebeu Lincoln, a primeira ação que ocorre a alguém nem sempre é a mais sábia.”

Þ Escutar atentamente argumentos dos outros.

Embora decidido a proclamar a emancipação, Lincoln aceitou o conselho de seu secretário de Estado para esperar por uma vitória, a fim de que não parecesse “uma medida desesperada de um governo exausto.”

Þ Considerar todos os lados da questão.

Lincoln procurava conselhos e informações com grande número de pessoas, entre as quais muitas que não concordavam com ele.

Þ Ser flexível quando necessário.

Embora contrário à escravidão, Lincoln considerava prioridade a União. Em meados de 1862, porém, sentiu que havia chegado “ao fim da linha quanto ao plano de operações que vínhamos seguindo, jogado nossa última cartada e devíamos mudar de tática ou perder o jogo”. Mudar de marcha sem abandonar seu objetivo é uma lição importante

Þ Comunicar-se com todos os interessados.

Lincoln visitava os campos de batalha para conversar com os soldados e reservava horários para receber cidadãos comuns

Þ Não agir levando em conta interesses pessoais.

Sua responsabilidade é servir todas as pessoas. Lincoln sabia que o sucesso é melhor quando compartilhado.


Tradução de Paulo Migliacci – Folha de São Paulo


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