quinta-feira, 4 de maio de 2017

Algumas respostas de famosos

em entrevista, inquéritos...

Pergunta de um repórter ao pintor Di Cavalcanti

 – A que horas o senhor acorda?
Di Cavalcanti:
– Depende da hora que eu me deito.
Repórter:
– E a que horas o senhor deita?
Di Cavalcanti:
– Depende da hora que eu me acordo...


Entrevista do caricaturista Jaguar para o pessoal do Casseta & Planeta:


– (...) depois que ele ficou com cirrose, eu comecei a evitar o Tarso de todo jeito que eu podia. Quando eu soube que ele estava internado no CTI, eu fui às sete horas da manhã, lá na Clínica São Vicente, porque soube que ele estava tendo hemorragia e precisava de sangue, porque ele estava perdendo muito sangue. Aí o médico falou assim: “Jaguar, você não me leve a mal, mas até que horas você bebeu?” Eu falei: “Porra! Sei lá, que horas fecha o Lamas?” Ele disse: “Olha aqui, seu eu der uma transfusão de sangue seu pro Tarso é a mesma coisa que dar a ele uma dose de bloody mary.”*

*bloody mary: vodka com suco de tomate.


O poeta Vinicius de Moraes respondendo por que foi exonerado do Itamaraty, em 1968:

Vinicius de Moraes:
      

– O Otto (Lara Resende) sabe de uma história muito engraçada que aconteceu: quando o decreto veio de Brasília, assinado pelo presidente Costa e Silva, o despacho dizia: “Ponha-se esse vagabundo para trabalhar”. Aí, dizem que o Magalhães Pinto botou a mão na cabeça e chamou o Otto imediatamente, comentando: “Ih, isso vai dar um barulho dos diabos. Escreve um arrazoado aí para mandarmos para Brasília”. O Otto escreveu e, por isso, o despacho não se tornou público. Mas a exoneração veio de qualquer maneira. O que para mim foi ótimo, porque eu já não aguentava mais aquilo, mas tinha um problema moral devido aos filhos, pois com 24 anos de carreira eu estava mais ou menos próximo da aposentadoria. Tinha certo medo de jogar aquilo tudo pra o alto. Mas quando me livraram desse problema moral, fiquei muito satisfeito. 
                                                                                                                                                                                             
Um repórter de rádio entrevistando Garrincha:


– Dê um bom dia ao microfone.
E Garrincha:
– Bom dia, microfone!

  
Pergunta feita ao jogador brasileiro Neymar pela revista Capricho:


Se seu quarto estivesse pegando fogo e você tivesse tempo de salvar uma coisa, o que seria?
– Meu celular, claro. (risos)


Federico Fellini sabia o que queria, quando completou 72 anos, em 20 de janeiro de 1992, ele disse numa entrevista:


‒ Sei, com certeza que não quero fazer um filme com Dustin Hoffman na Amazônia.


Um vez, num jornal, Jânio Quadros chamou o PTB de “cáfila de postulantes”. O partido não gostou e Gastone Righi tentou uma interpretação:


‒ O ex-presidente valeu-se de um raciocínio dialético e que, portanto, só poderia comportar tese e antítese, e não exceção.


Tim Maia sendo sincero numa entrevista:


“Este país não pode dar certo. Aqui prostituta se apaixona, cafetão tem ciúmes e traficante se vicia.”  



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