veja quais você deve conhecer e quando deve usá-los
Existem alguns termos que, pelo uso
diário, já fazem parte do glossário corporativo brasileiro. Mesmo em inglês,
eles são usados em diversas ocasiões. O problema é que, pelo abuso, algumas
pessoas acabam incorrendo em erros, e o pior: podem não ser compreendidas. O
bom é saber quais expressões os profissionais devem conhecer e a hora certa de
usá-las.
De acordo com a consultora de
Recrutamento e Seleção da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Clara Salarini
Borsezi, com a globalização, o inglês passou a ser fortemente usado. Com essa
difusão, muitos termos passaram a ser incorporados ao dia-a-dia, não só em
reuniões e conferências, mas também em conversas informais.
"Por isso, é importante que o
profissional conheça alguns termos, para realizar uma boa comunicação e
entender o assunto em
pauta. Caso contrário, pode não compreender alguma informação
e ser excluído da situação".
Existe termo
"na moda"
Clara afirmou que não existem termos
"na moda", mas aqueles que são mais adotados por uma área ou outra,
como o feedback (resposta que um líder dá a seu liderado sobre o desempenho
deste), bastante usado em recursos humanos.
Apesar disso, existem termos cujos
significados são bastante amplos e podem ser usados por qualquer profissional,
independentemente de sua área de atuação. Confira quais são eles abaixo:
Branding: trabalho de construção de uma marca no
mercado;
Brainstorming: mais que uma
técnica de dinâmica de grupo, é uma atividade desenvolvida para explorar a
potencialidade criativa dos indivíduos no menor tempo possível, ou seja, troca
de ideias;
Briefing: todas as informações necessárias para
realização de uma determinada ação;
Budget: orçamento;
Business plan: plano de negócios;
Case: estudo de caso, normalmente abordado em
empresas;
CEO: (Chief Executive Officer), sigla para diretor
executivo.
Coaching: projeto com
início, meio e fim, definido em comum acordo entre o coach (profissional) e o
coachee (cliente), conforme a meta desejada por este. O coach apoia o cliente
na busca de realizar metas de curto, médio e longo prazos, por meio da
identificação e do uso das próprias competências desenvolvidas, como também do
reconhecimento e da superação de suas fragilidades, para que ele atinja novos
objetivos;
Deadline: prazo final;
Expertise: conhecimento técnico;
Interface: ferramentas que
possuem um design fácil de ser usado, geralmente com ícones indicando o que representa
cada função;
Feedback: trata-se de
informar o colaborador sobre o seu desempenho, conduta ou a respeito de uma
eventualidade, buscando estimular e reorientar ações, com o objetivo de
maximizar o seu desempenho;
Follow up: dar
prosseguimento a uma discussão ou debate, retomando temas para atingir
soluções. Também pode significar revisão das tarefas que foram geradas após uma
reunião ou auditoria, quando os prazos para realização se esgotaram. Significa
ainda ligar para o cliente, a fim de acompanhá-lo;
Headhunter: caçador de talento;
Key user: aquele que
conhece todos os recursos referentes a uma determinada ferramenta tecnológica;
Just in time: sistema que
determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora
exata, ou seja, primeiramente vende-se o produto para depois comprar a
matéria-prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo. Pode ser aplicado em
qualquer organização, para reduzir estoques e os custos decorrentes;
Know how: conhecimento;
MBA (Master Business Administration): curso de
especialização;
Networking: rede de contatos;
Outsourcing: obtenção de
mão-de-obra externa por parte de uma empresa; contratação de serviços
terceirizados, com o intuito de reduzir os custos internos, aproveitando o
conhecimento especializado de outras organizações;
Outplacement: benefício que uma
empresa oferece ao ex-funcionário, que consiste no aconselhamento, no apoio, na
orientação e no estímulo para recolocá-lo em outra organização;
Supply Chain: gerenciamento de cadeia de
abastecimento;
Turnover: termo utilizado
para caracterizar o movimento de entradas e saídas, admissões e desligamentos
de profissionais empregados de uma empresa, em um determinado período, isto é,
rotatividade. Quanto aos desligamentos, podem ser espontâneos ou provocados
pelas empresas;
Workaholic: pessoa viciada no trabalho;
Workshop: treinamento em grupo, de acordo com a
técnica dominada pelo instrutor;
Uso dos termos
De acordo com a consultora, o
profissional não acaba, necessariamente, sendo mal visto porque pergunta qual o
significado desses termos, mas pode passar a imagem de desatualizado. Além
disso, a comunicação pode ser falha, já que ele não compreendeu o que foi
falado pelo emissor.
Caso o profissional não entenda
algo que foi dito, o ideal é buscar informações sobre o seu significado e uso.
A internet acaba sendo um bom recurso, existem até dicionários com alguns
termos utilizados no mundo corporativo", disse.
As pessoas que não sabem o significado
desses termos podem prejudicar a comunicação, assim como aquelas que os usam a
todo o momento, as quais podem se expressar de maneira incorreta e fora de
contexto.
Se o profissional está em uma
conversa entre amigos, não há necessidade de usar esses termos, pois pode
comprometer a comunicação, passar uma imagem de arrogância ou até mesmo falta
de domínio sobre sua língua de origem. Quem não conhece bem o significado dos
termos é melhor não utilizá-los, para não passar uma informação incorreta".
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