(Esquerda Teórica)
Vocabulário:
Coluna 1 |
Coluna 2 |
Coluna 3 |
Nível culto:
0. Conquista
1. Proposta
2. Aspiração
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0. Proletária
1. Agrária
2. Operária
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0. Socialista
1. Pluralista
2. Internacional
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Nível sábio:
3. Transformação
4. Unidade
5. Base
6. Linha
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3. Pragmática
4. Ideológica
5. Emergente
6. Histórica
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3. Coletivista
4. Sindicalista
5. Bolchevista
6. Revisionista
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Nível gênio:
7. Aliança
8. Diretriz
9. Utopia
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7. Anárquico
8. Dissidente
9. Democrática
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7. Maoísta
8. Trotskista
9. Albanesa
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Louco:
Qualquer das combinações possíveis, no singular ou no plural.
Palavras alternativas:
Coluna 1: Consciência, Tese, Plataforma.
Coluna 2: Estatal, Comunitária, Teórica.
Coluna
3: Engajada,
Cubana, Marxista.
Indicações de Uso
Se eu fosse um ecologista
convicto, estaria preocupadíssimo com o destino desta interessante categoria
social; assim como os micos-leões-dourados, ela está em pleno e irreversível
processo de extinção. É uma séria perda política, filosófica e sentimental.
Eu percebo isso no coração quando
me flagro cantarolando ou assobiando a Internacional (quase sempre no chuveiro)
e sinto no ato que se trata apenas da visita de um fantasma amigo de juventude,
alguém que só insiste em permanecer vivo para salvar o nome do velho idealismo
e da velha esperança.
O que fazer então com este lindo
vocabulário tão dessacralizado nos dias de hoje? Defender uma tese de mestrado
na UFRGS? Execrar o companheiro Gorbatchev? Escrever um poema épico a la Neruda em homenagem à
Coluna Prestes? Encomendar uma missa para Che Guevara ou simplesmente compor um
sambinha no velho estilo CPC (coisa pré-64, cambada ignorante!). Tentemos o
samba...
Exemplo de Aplicação
Acabou-se a consciência
da unidade socialista.
A proposta operária
é agora pluralista.
Acabou-se a aspiração
anárquico-sindicalista.
Só restou a utopia
de um sonho revisionista.
Eu que sempre andei na linha
ideológica maoísta,
vou comprar um Lada zero
pra me sentir um bolchevista!
Pendurei dentro do armário,
minha foice e meu martelo.
Ai, meu Deus,
como era belo
o meu sonho proletário!
(Do livro “Manual do
Cara-de-Pau” ou “É fácil falar difícil”,
de Carlos Queiroz
Telles)
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