01 - A
arte de discordar educadamente:
A internet aguçou o tom dos debates.
A intolerância e falta de educação reina absoluta principalmente nos
comentários dos blogs. Hoje em dia é normal discordar de qualquer coisa não com
argumentos, mas com: “vai tomar no...”, “você é um filho da...” ou “este blog é
uma m...da”.
02 - O
respeito pelos mortos:
O Twitter se tornou uma tribuna
aberta para piadas sobre a morte de pessoas famosas. 99,9% de muito mau gosto.
03 -
Adolescentes ansiosos pela sua primeira Playboy:
Na minha época, um garoto de 13, 14
anos que possuía uma revista playboy era considerado pelos amigos quase um
deus. Hoje a onipresença de pornografia gratuita e pesada na internet acabou
com um dos mais importantes ritos de passagem para os meninos adolescentes: a
compra de revistas de sacanagem. Porque tremer na banca para comprar a Playboy
se você pode baixar montanhas de obscenidades direto no seu quarto?
04 -
Lojas de discos:
Em um mundo onde as pessoas não estão
dispostas a pagarem por música, cobrar delas R$ 30 por 12 músicas dentro de uma
frágil caixa de plástico, definitivamente, não é um bom modelo de negócio. Mas
também se perdeu a oportunidade de vasculhar com os dedos, pilhas de CDs e
discos e encontrar às vezes, verdadeiras preciosidades e também a oportunidade
de paquerar e fazer novos amigos.
05 -
Ouvir um disco do início ao fim:
Os mp3 são um dos benefícios da
internet. Por um lado, não é mais preciso aguentar oito músicas chatas para
poder ouvir uma ou duas que valem à pena. Mas, por outro lado, álbuns que
realmente valem a pena não terão a audiência que merecem.
06 - Escrever
cartas:
E-mail é mais rápido, barato e
conveniente. Receber uma carta escrita à mão de um amigo se tornou um prazer
raro, e até nostálgico. Como consequência, frases de despedida como “Com as
melhores saudações” ou “Um grande abraço” foram substituídas por um simples e
imbecil “Valeu”.
07 –
Pontualidade:
Na era pré-internet e pré-celular, as
pessoas precisavam manter seus compromissos e chegar ao local combinado na hora
certa. Enviar mensagens de texto cinco minutos depois do compromisso para
avisar os amigos do atraso se tornou uma das grosserias comuns da era da
conectividade.
08 -
Listas de telefone:
Você pode encontrar tudo que quiser
na internet, com dados muito mais completos do que as antigas e mofadas Páginas
Amarelas. Mas o que você faz quando fica sem conexão?
09 –
Memória:
Quando quase todo fato, não importa
quão obscuro e misterioso, pode ser esmiuçado em segundos através do Google ou
do Wikipédia, o “mero” armazenamento e recuperação de conhecimentos em sua
mente se tornou menos valorizado.
10 –
Concentração:
Quem, entre o
Gmail, o Twitter, o Facebook e o Google News, consegue trabalhar? Uma nova
tendência de distúrbio de concentração que se desenvolve.
11 -
Decorar números de telefone:
Depois de digitar os números na
agenda do seu celular, você nunca mais vai olhar para eles de novo. Você se
lembra de cabeça os telefones de sua família?
12 -
Teorias conspiratórias:
A internet é constantemente repudiada
como dominada por pessoas excêntricas, mas, ao longo dos anos, se mostrou muito
mais propensa para desacreditar teorias conspiratórias em vez de perpetuá-las.
13 -
Preencher formulários na última página dos livros:
O mais próximo disso hoje são os
serviços das livrarias virtuais como “Clientes que compraram este livro também
compraram…”
14 -
Álbuns de fotos e projeções de slides:
Facebook, Flickr e sites de impressão
de fotos como Snapfish são a nova maneira pela qual compartilhamos nossas
fotos. No início deste ano, a Kodak anunciou estar descontinuando a produção do
seu clássico filme Kodachrome por falta de demanda.
15 -
Relógios de pulso:
Ficar mexendo no bolso para pegar seu celular
pode não ser tão elegante quanto olhar para um relógio de pulso, mas é mais
econômico e prático do que andar por aí com dois equipamentos.
16 -
Matar tempo:
Quando foi a última vez que você
passou uma hora inteira olhando o mundo pela janela, “pensando na morte da
bezerra”? Ou simplesmente sentado não fazendo nada? A atração da internet sobre
a nossa atenção é implacável e, cada vez mais, difícil de resistir.
* P.S. Estou na Livraria Saraiva, no Barra Shopping, tomando um cafezinho e
piruando um livro. Ao meu lado, um garoto de uns 12 ou 13 anos, com um tablet
nas mãos, tecla sem parar. Durante uns 15 minutos que fiquei na livraria, o
garoto nem uma vez olhou para ninguém, e isso que havia umas meninas bonitas ao
redor dele. Ele não deve, costumeiramente, interagir com ninguém. Só com seu
“precioso amigo eletrônico”.
Nilo Moraes
Podem falar o que quiser, mas não troco o que eu vivi, na minha infância, e adolescência, os amigos eram reais, os encontros na praça, a paquera , o futebol com os amigos,e tantas outras coisas que fazíamos, como era bom
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