Na Câmara, ainda no Rio, quando seu
presidente Ranieri Mazzini deu a palavra a Carlos Lacerda, representante do
Distrito Federal, o deputado Bocaiúva Cunha foi rápido e gritou ao microfone,
sob os risos do plenário:
- Lá vem o purgante!
Lacerda, num
piscar de olhos, respondeu:
- Os
senhores acabaram de ouvir o efeito!
(Muito mais risos,
até dos adversários...)
O nome do menino
Uma senhora do Lastro, foi registrar
o filho, mas, ao ser impedida pelo juiz de batizá-lo com o nome de Efeijão da
Silva, procurou o Prefeito Expedito Gonçalves.
Mesmo
contrariado, Expedito procurou o juiz, que reagiu:
- Efeijão
não é nome. É coisa de comida.
Expedito,
pondo-se na defesa da mulher:
-
Oxente, e a Senhora não acabou de batizar um menino de nome Emílio?
Erros no discurso
Um político, daqueles bem picaretas e
caras de pau, sobe no palanque e começa o discurso:
- Meus
cidadão! Se eu fô eleito, vô construí as escola!
Os eleitores
ficam em silêncio, constrangidos com o português errado do candidato.
- Eu
tombém vô construí as igreja, as creche...
O silêncio fica ainda mais
constrangedor. Nessa hora, um assessor não aguenta mais, chama ele e sussurra
no seu ouvido:
-
Chefe... Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político
se empolga e responde:
-
Deixa comigo!
E recomeça o
discurso:
- Eu vô empregá o plurá!...
A mãe do plurá, o pai do plurá, toda a famía do plurá, porque eles merece!
Firme?
Um
governador assiste à televisão num domingo à tarde. Chega um assessor e
pergunta:
-
Firme, governador?
Ao que o
governador responde:
- Não,
por enquanto só o Sirvo Santos.
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