Cantiga generalizada no Estado do Rio Grande do Sul.
Formação: Roda simples, crianças de mão dadas, voltadas para
o centro da roda.
Alguns
grupos lúdicos não chegam a formar roda, para entoar esta cantiga. Colocam-se,
livremente, sem movimentação especial.
Desenvolvimento: As crianças
cantam e progridem em passo natural no sentido dos ponteiros do relógio.
Letra
I
Nesta rua, nesta rua,
tem um bosque
Que se chama, que se
chama Solidão.
Dentro dele, dentro
dele mora um anjo
Que roubou, que
roubou meu coração.
II
Se eu roubei, seu eu
roubei teu coração,
Tu roubaste, tu
roubaste o meu também.
Se eu roubei, se eu
roubei teu coração,
É porque, é porque te
quero bem.
Variantes
I
Se esta rua, se esta
rua fosse minha,
Eu mandava, eu
mandava ladrilhar
Com pedrinhas, com
pedrinhas de brilhantes,
Para o meu, para o
meu amor passar.
II
Se esta rua, se esta
rua tem um bosque,
mandarei, mandarei
ladrilhar
Com pedrinhas, com
pedrinhas diamantinas,
Para, para mamãe
poder passar.
O Cravo e a Rosa
Cantiga generalizada no Estado do Rio Grande do Sul.
Formação: Roda, tendo duas
crianças no centro. Um participante dentro da roda (a “rosa”) . Outro ( o
“cravo”), fora.
Desenvolvimento: A roda progride
no sentido dos ponteiros do relógio. as cenas, alusivas ao canto vão sendo
dramatizada pelos elementos destacados; briga, desmaio do “cravo’, choro da
“rosa”. ao final do canto, o “cravo”e a “rosa”escolhem outros companheiros para
substituí-los.
Letra (generalizada)
I
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma
cascata. .
O cravo saiu ferido
E a rosa
despedaçada. .
II
O cravo brigou coma rosa
Debaixo de uma latada
O cravo saiu ferido
E a rosa dspetalada
Forma de encerrar a brincadeira
Palma, palma, palma
Pé, pé, pé.
Roda, roda, roda.
Carangejo peixe é.
Pois é.
(Do livro
“Brincadeiras Cantadas”,
de Rose Marie R. Garcia e Lílian Argentina Marques)
de Rose Marie R. Garcia e Lílian Argentina Marques)
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