Visitantes no corredor central do Cemitério da Santa Casa,
Dia de Finados, 1951.
O Cemitério da Santa Casa de
Misericórdia de Porto Alegre, inaugurado em 1850 e o mais antigo em atividade
no Sul do Brasil, conserva em seus 10,4 hectares muito da história da Capital
gaúcha e do próprio Rio Grande do Sul. Atrás de seus muros, mais de um século e
meio de história está representada, através da arte esculpida em mármore,
bronze, ferro e pedra, nas sepulturas e mausoléus ali reunidos. Atravessar os
portões que guardam esse patrimônio da cidade e caminhar por suas alamedas é
iniciar uma viagem ao passado.
No Brasil Colonial, as vilas se
estruturavam com uma capela em seu centro e, ao lado ou nos fundos desta,
ficava o cemitério. Na Vila de Porto Alegre, a necrópole existente
localizava-se atrás da antiga Igreja Matriz e Capela do Divino Espírito Santo,
que deu lugar à Cúria Metropolitana, hoje na Rua Fernando Machado.
Durante a ocupação de Porto Alegre
pelos farroupilhas, entre 1835 e 1836, a média anual de enterros aumentou
substantivamente, causada também por um surto de escarlatina. Logo, a área
destinada aos sepultamentos tornou-se inadequada. O terreno acidentado, de
acentuado declive, não permitia mais acolher os enterros, por problemas
ocasionados pela chuva e consequente erosão do solo.
Em 1834, já havia uma comissão
sanitária, formada por médicos e nomeada pela Câmara Municipal, para debater o
problema da necrópole. Mas foi em 1843, após o poder público municipal ter
autorizado a mudança do cemitério para uma localidade afastada – extramuros –,
que o Presidente da Província, Luis Alves de Lima e Silva, tomou a iniciativa
de adquirir, em 6 de agosto de 1844, um amplo terreno. Situado longe do Centro,
no alto da Colina da Azenha, a sua administração ficou a cargo da Irmandade da
Santa Casa de Porto Alegre.
Conceitos dos espaços cemiteriais
Túmulo: → Monumento fúnebre erguido em
memória de alguém no lugar onde se acha sepultado.
Catacumbas: → Galerias subterrâneas em cujas paredes se faziam tumbas.
Tumba: → Pedra sepulcral, caixão ou esquife.
Jazigo: → Pequena edificação nos cemitérios, destinada ao sepultamento de várias pessoas ou da família.
Mausoléu: → Em alusão ao túmulo que Artemisa, viúva de Mausolo, rei
da Cária, antiga cidade da Ásia Menor, mandou erguer ao marido. Sepulcro de
Mausolo (rei da Cária – século IV a.C. em Halicarnasso, tido como uma das sete
maravilhas do mundo antigo). Sepulcro suntuoso.
Nicho: → Cavidade ou vão na parede ou muro para colocar estátua,
imagem ou qualquer objeto ornamental.
Campo Santo: → Centenas de cruzes fincadas sobre sepulturas rasas.
Capela: → Pequena igreja de um só altar.
Capela: → Pequena igreja de um só altar.
Necrópole: → Como eram chamadas as partes das cidades antigas destinadas para o sepultamento dos mortos. Sinônimo de cemitério.
Lista de Curiosidades
Outro hábito já visto no Cemitério
são pessoas saindo de costas do lugar. O fato curioso despertou a atenção dos
funcionários que foram questionar o porquê daquela prática. A resposta foi que
assim eles não levavam junto o espírito de ninguém ali enterrado.
Anualmente, um grupo de pessoas
visita o Cemitério da Santa Casa. Elas chegam juntas, vestindo uma roupa igual,
amarela, se dirigem à Cruz Mestra, acendem velas, fazem uma oração e vão
embora. Quem são e o motivo desse ritual é ainda um mistério que persiste na
Instituição.
As cerimônias de sepultamento de
algumas religiões afro-brasileiras, como o Candomblé e a Umbanda, têm uma série
de particularidades. Os rituais envolvem cantos e danças, que ocorrem nas
capelas, e o caixão não é levado no carrinho comum. Quem trabalha no Cemitério
da Santa Casa conta que as pessoas costumam carregar o ataúde balançando-o até
o local da sepultura, que sempre fica no chão, em contato com a terra.
Em 1926, a Santa Casa adquiriu carros
fúnebres para remoção de adultos, virgens e crianças, além de um veículo para o
transporte de coroas. Outros também prestavam este serviço, como um caminhão
com quatro lugares para indigentes, apelidado pelos populares de “Maria
Crioula”. Na década de 1960, esses automóveis foram desativados.
Há um túmulo de um ex-paraquedista
militar do Exército, Casemiro Scepaniuk,* e sua esposa Ruth, (foto baixo) pronto com todos os
ornamentos possíveis, mas que ainda aguardam os corpos dos dois, que ainda
estão vivos e saudáveis morando em Porto Alegre.
*Faleceu em 02 de fevereiro de 2016, seus restos mortais foram colocados nesse seu jazigo.
*Faleceu em 02 de fevereiro de 2016, seus restos mortais foram colocados nesse seu jazigo.
Em setembro de 1935, tropas dos
farroupilhas estavam acampadas no local do atual cemitério, prontas para atacar
Porto Alegre.
A Lomba do Cemitério, 1890, Fotografada por Virgílio Calegari.
Foi assim, que nasceu, há um
século e meio, o Cemitério da Santa Casa, no Alto da Azenha e, junto com ele, a
Lomba do Cemitério. Foi esse o primeiro cemitério, à margem da velha Estrada de
Belém, que balizou, segundo Sérgio da Costa Franco, a sucessiva instalação dos
demais cemitérios. Hoje no local estão também os cemitérios de São Miguel e
Almas, o São José, o João XXIII e os das comunidades judaicas, dos evangélicos
luteranos, dos espanhóis etc. Os outros cemitérios da cidade – o da Tristeza e
o São João – só surgiram no fim do século XIX e durante o século XX.
Em 1890, o fotógrafo Virgílio
Calegari fotografou a Lomba do Cemitério, a partir da Azenha, mostrando como
era, na época, o início da atual Avenida Professor Oscar Pereira.
Almanaque Gaúcho de
ZH
Pessoas famosas enterradas
Teixeirinha
(1927-1985), cantor e compositor.
Júlio de Castilhos (1860-1903), político e
jornalista.
Iberê Camargo
(1914-1994), artista plástico.
Lila Ripoll
(1905-1967), poetisa.
Manuel Marques de Sousa (1804-1875), o
Conde de Porto Alegre.
Roteiro Positivista
O positivismo é um sistema de ideias concebido
pelo francês Augusto Comte no século XIX. Sua difusão se deu em diversos
âmbitos: político, cultural e intelectual. Atingiu ainda diferentes
disciplinas, como Economia, Religião, Filosofia, Medicina, História, Geografia,
Literatura e Arquitetura. O positivismo religioso foi também uma de suas
vertentes. Porto Alegre, inclusive, possui, na Avenida João Pessoa, próximo a
Avenida Venâncio Aires, um dos raros templos positivistas existentes no Brasil
No Rio Grande do Sul, na virada do
século XIX para o XX, o positivismo ganhou repercussão, sobretudo entre os
partidários do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR). Júlio de Castilhos
retirou do comtismo ideias para a formulação política de funcionamento do
estado, que foi assimilada por Borges de Medeiros e seus seguidores. A
identidade da República Velha Gaúcha no Estado se confunde com o “positivismo
castilho-borgista”, um fenômeno histórico que esteve presente até a década de
1920, e que serviu para frear dissidências, mas também animar conflitos, como
as revoluções de 1893 e de 1923. O Cemitério da Santa Casa é o único da cidade
que reúne exemplares de mausoléus e túmulos que expressam na escultura,
arquitetura e em epitáfios a presença positivista, eternizando, através da
memória, o vigor dessa doutrina na sociedade gaúcha.
Este roteiro inclui:
01. Otávio Rocha (1877-1928) - Túmulo 04, 1°
quadro (direita), feito por Casa Aloys.
(Otávio Francisco da Rocha, militar, engenheiro, educador, político e
jornalista.)
02. Emílio Massot (1865-1925) -
Túmulo 14, 1°
quadro (direita), feito por A Graniteira Piatelli e irmão. (Affonso Emílio Massot é patrono da Brigada Militar.)
03. José Montaury (1858-1939) - Túmulo 90, 1°
quadro (direita). (José Montaury de Aguiar Leitão - engenheiro e político.)
04. Borges de Medeiros
(1863-1961) - Túmulo 316, 1° quadro (direita) emprestado da Família Sinval Saldanha,
seu genro. (Antônio Augusto Borges de Medeiros, advogado e político.)
07. Barros Cassal (1858-1903) - Túmulo 296, 4°
quadro (direita). (João de Barros Cassal, jornalista e político.)
08. Ramiro Barcelos (1851-1916) - Túmulo 1169, 5°
quadro (esquerda). (Ramiro Fortes de Barcelos,
político, escritor, jornalista e médico na Santa Casa de Misericórdia de Porto
Alegre.)
09. Frederico Westphalen (1876-1942) - Túmulo 649, 3°
quadro (esquerda) (Engenheiro e político.)
10. Protásio Alves (1858-1933) - Túmulo, 3°
quadro. (Protásio Antônio Alves, médico e político.)
Roteiro Político
A história política do Rio Grande
do Sul é rica e singular. Esse é o olhar e o entendimento, inclusive, dos que
abordam, pesquisam e estudam a trajetória das relações de poder no Brasil. A
política gaúcha é reconhecida por suas especificidades e peculiaridades, que a
distingue das trajetórias de outros estados. A bipolaridade e o confronto entre
os grupos opositores fizeram do espaço regional, ao longo do século XIX e das
primeiras décadas do XX, sobretudo, um animado palco de cisões, de guerras e
conflitos militares.
Situados como conservadores ou
liberais, no Império, e pica-paus ou maragatos, depois chimangos ou maragatos,
na República, representações de suas lideranças se encontram no Cemitério da
Santa Casa, cujos exemplos tumulares ilustram a configuração do cenário
político da cidade e do Estado.
01. Félix da Cunha (1833-1865) - Panteão. (Félix Xavier da Cunha, poeta, advogado, jornalista, escritor e político.)
02. Otávio Rocha (1877-1928) - Túmulo 4, 1°
quadro (direita), feito pela Casa Aloys. (Otávio Francisco da Rocha, militar, engenheiro, educador, político e jornalista.)
03. Emílio Massot (1865-1925), foto abaixo, -
Túmulo 14, 1° quadro (direita), feito por A Graniteira Piatelli e irmão. (Affonso Emílio Massot, patrono da Brigada Militar.)
04. Borges de Medeiros
(1863-1961) - Túmulo 316, 1° quadro (direita) emprestado da Família Sinval
Saldanha, seu genro. (Antônio Augusto Borges de Medeiros, advogado e político.)
05. Maurício Cardoso (1888-1938) - Mausoléu 118, 1° quadro
(direita), escultor Caringi. (Joaquim Maurício Cardoso, advogado e político.)
06. Júlio de Castilhos (1860-1903) - Mausoléu, corredor
central (esquerda). (Júlio Prates de Castilhos, jornalista e político.)
07. Coronel Bordini (1810-1884) - Mausoléu 5, corredor
central (esquerda). (João Carlos Augusto Bordini, militar, banqueiro e político.)
08. Pinheiro Machado (1851-1915) - Mausoléu, corredor
central (esquerda). (José Gomes Pinheiro, advogado e político.)
10. Protásio Alves (1858-1933) - Túmulo, 3° quadro. (Protásio Antônio Alves, médico e político.)
11. Firmino Paim Filho (1884-1971) - Túmulo, 3° quadro. (Firmino Paim Filho, advogado, banqueiro, fazendeiro, industrial e político.)
Roteiro cívico-celebrativo
A história celebrativa evoca
personagens como figuras representativas de um lugar. A eles é dada a
responsabilidade por grandes feitos, obras e ações que os destacam no
imaginário social. Alguns estão preservados na memória como patronos de
instituições ou nomes de ruas. Outros estão relacionados a datas que o
calendário registra por seu significado ou são recordados em feriados. Com a
morte, emerge a exaltação e seus túmulos se transformaram em espaços de
celebração. Para as novas gerações, os signos de representação inscritos,
esculpidos ou arquitetados em seus túmulos se revelam como lições e testemunho
de reconhecimento.
No Cemitério da Santa Casa,
encontram-se importantes exemplos de uma história-celebração, marcas da
identidade que formou o Rio Grande do Sul, estado delineado pelas
especificidades de seu passado. A necrópole reúne nomes de relevância política
e militar da Capital gaúcha e do Rio Grande do Sul.
01. Otávio Rocha (1877-1928) - Túmulo 4, 1° quadro
(direita), feito por Casa Aloys. (Otávio Francisco da Rocha, militar, engenheiro, educador, político e
jornalista.)
02. Emílio Massot (1865-1925) -
Túmulo 14, 1° quadro (direita), feito por A Graniteira Piatelli e irmão. (Affonso Emílio Massot, patrono da Brigada Militar.)
03. Maurício Cardoso (1888-1938) - Mausoléu 118, 1° quadro
(direita), escultor Caringi. (Joaquim Maurício Cardoso, advogado e político.)
04. Francisco de Paula Brochado
da Rocha (1910-1962) - Jazigo perpétuo, 257 a 269, 1° quadro (esquerda). (Advogado, professor e político.)
05. Júlio de Castilhos (1860-1903) - Mausoléu, corredor
central (esquerda). (Júlio Prates de Castilhos, jornalista e político.)
06. Coronel Bordini (1810-1884) - Mausoléu 5, corredor
central (esquerda). (João Carlos Augusto Bordini, militar, banqueiro e político.)
07. Pinheiro Machado (1851-1915) - Mausoléu, corredor
central (esquerda). (José Gomes Pinheiro, advogado e político.)
08. Plácido de Castro (1873-1908) - Túmulo 591, corredor
central (esquerda). (José Plácido de Castro, político e militar.)
História Social
Toda a sociedade que se apresenta na
história está alicerçada por uma ordem social. A expressão das diferenças e das
contradições entre seus grupos e classes é evidente pelas condições materiais
de que são portadoras. Essa realidade é reapresentada no espaço cemiterial. Ele
se constitui em cenário portador de referências e explicações das relações
humanas e do funcionamento da sociedade, pois, afinal, o cemitério reproduz o
fenômeno social e seu movimento.
Na verdade, é visível neste lugar as condições de vida dos que nele estão sepultados. E o Cemitério da Santa Casa traduz com realismo a trajetória da sociedade porto-alegrense e dos que vindos de outras comunidades, nele encontraram acolhimento. Mais ainda, ricas e multifacetadas histórias podem ser aprendidas em seu espaço, desde o contato com os primeiros quadros, ricamente adornados, até o Campo Santo, marcado pela simplicidade e total despojamento. Da história social observada, é notório que o Cemitério da Santa Casa acolhe a todos, indistintamente, se impondo no espectro da cidade como um dos seus espaços mais democráticos e portador de cidadania.
01. Ismael Chaves Barcelos - Túmulo 124 a 126, 1° quadro
(direita). (Fazendeiro, industriário.)
02. João Leite Filho - Mausoléu 134, 1° quadro (direita). (Fazendeiro e capitalista.)
03. Família Difini - Mausoléu 10,
corredor central (direita), feito pelo artista José Floriani Filho. (Expoentes
da colônia italiana em
Porto Alegre. Joaquim Difini, presidente do Sport Club
Internacional.)
04. Luiz Leseigneuer (sem data) -
Mausoléu 9, corredor central (esquerda), feito pela Casa Aloys.(Engenheiro.)
05. Eduardo Secco ( -1939) - Mausoléu 6, corredor central
(direita), feito pela Casa Aloys. (Comerciante.)
06. Mostardeiro (1831-1893) - Mausoléu, corredor central. Antônio José Gonçalves Mostardeiro, comerciante.
Dona Laura (1835-1906). Laura Rasteiro Mostardeiro (sem data)
07. João Ferreira Porto ( -1883) - Mausoléu, corredor
central. (Comerciante.)
08. Vereador Porto (1807-1881) - Túmulo 30, 2°quadro
(direita). (José Ferreira Porto, comerciante.)
09. Barão do Cahy (1817-1884) - Túmulo 12, corredor central
(direita). (Francisco Ferreira Porto, comerciante.)
10. Conde de Porto Alegre (1804-1875) - Mausoléu, corredor
central. (Manuel Marques de Sousa, nobre e militar.)
11. Visconde de Pelotas (1824-1893) - Capela 5, 3° quadro. (Segundo Visconde - José Antônio Correia da Câmara, militar e político.)
12. Família Rocco Irace - Túmulo, corredor central, feito
pela Casa Floriano. (Comerciantes.)
13. Barão de Nonoai (1828 -1897) - Túmulo 758, 4° quadro. (João Pereira de Almeida, nobre e militar.)
14. Barão do Gravataí (1797-1853) - Túmulo, corredor
central. (João Baptista da Silva Pereira, militar.)
15. Baronesa do Gravataí (1802-1888) (Maria Emília de Menezes.)
16. Barão do Guaíba (1813-1902) - Capela 34, 4° quadro. (Segundo Barão de Guaíba, Manuel José de Campos- médico e político.)
17. Barão de São Borja (1816-1877) - Túmulo, 4° quadro. (Vitorino José Carneiro Monteiro, militar e nobre.)
18. Barão de Camaquã (1822 -1893) - Túmulo 718, 4° quadro. (Salustiano Jerônimo dos Reis, militar e nobre.)
“A morte não melhora ninguém...”
Mário Quintana, inscrição
para um portão de cemitério.
A Irmandade do Arcanjo São Miguel e
Almas foi instituída em 1773, na Igreja Matriz do povoado de Nossa Senhora
Madre de Deus de Porto Alegre, possuía no Cemitério desta, um quadro de terra
para o sepultamento dos irmãos falecidos.
Estava localizado no terreno que se
estendia desde os fundos da Igreja Matriz, até a Rua Coronel Fernando Machado,
onde posteriormente foi edificado por Dom Sebastião Dias Laranjeira, segundo
Bispo do Rio Grande do Sul, o antigo Seminário, atualmente a Cúria
Metropolitana.
Em 1851, o General Lima e Silva,
Presidente da Província, proibiu o sepultamento dentro dos limites urbanos e a
partir daí o Cemitério da Irmandade do Arcanjo São Miguel e Almas, passou para
o Morro da Azenha.
No dia 14/05/1909, realizou-se o
primeiro sepultamento no novo Cemitério e assim os restos mortais do Sr. Manoel
da Silva Braga, ainda permanecem na sepultura 0001.
Suas instalações do Morro da Azenha
são modelares e isto fez com que o Cemitério da Irmandade do Arcanjo São Miguel
e Almas ficassem conhecidas mundialmente, tornando-se hoje um dos melhores da
América do Sul, sendo considerado como destaque turístico da capital do estado.
Famosos sepultados no Cemitério São Miguel e Almas
Caio Fernando Abreu, escritor e jornalista;
Érico Veríssimo, escritor;
Ildo
Meneghetti, ex-governador do Rio Grande do Sul;
Lupicínio Rodrigues, cantor;
Mário
Quintana, poeta.
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