domingo, 11 de setembro de 2016

História dos Mascotes da dupla Grenal


Por Mônia Canalli

Todo time de futebol tem seu mascote. Ele simboliza a equipe, bem como sua bandeira, brasão ou hino. Mas muito pouco se sabe sobre a história deles. Os mais fanáticos, muitas vezes, nem sabem a real história, o porquê da simbologia. Prestarei um serviço a vocês, fanáticos gaúchos.

O mascote do Grêmio é o Mosqueteiro. Ele foi criado em 1946, pelo cartunista Pompeo. O mosqueteiro leva em mãos uma espada e veste as cores do tricolor gaúcho. Simboliza bravura e raça (segundo os torcedores, marca do time gremista) Eis aí uma história que os gremistas não vão gostar nada, nada…

“Em 1946, o chargista Pompeo, do jornal “Folha da Tarde”, criou uma tira que circulava sempre às segundas-feiras. Ela trazia sete personagens representando os sete clubes que disputavam o Campeonato Citadino. O Mosqueteiro era um deles, provavelmente inspirado no mascote do Corinthians, de São Paulo. Naquele mesmo ano, a torcida levou o personagem ao estádio, desenhado numa faixa que também trazia os dizeres “Com o Grêmio, onde estiver o Grêmio” (mais tarde adaptada no hino composto por Lupicínio Rodrigues para “Com o Grêmio, onde o Grêmio estiver”)”.

Versão do cartunista Ziraldo para o mascote do Grêmio:


Já o mascote do Internacional veio para se contrapor ao mascote tricolor. Inicialmente, era representado por um menino negro, para identificar o time como Clube do Povo do Rio Grande do Sul. Surgiu nas redações dos extintos “Folha Desportiva” e Jornal “A Hora”, na década de 50. Com o tempo, foi substituído pelo Saci, negrinho de uma perna só que simboliza malandragem e peraltice. Uma analogia às ciladas que o time armaria para os adversários.

Versão do cartunista Ziraldo para o mascote do Inter:




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