1)
→ Nunca adicione uma pessoa a um grupo sem antes perguntar se ela quer
participar.
2)
→ Estabeleça regras de conduta (“Cuidado com os excessos de vídeos”, “Evite
colar links”, “Não mande piadas picantes”).
3)
→ Só poste mensagens que interessem a pelo menos metade do grupo.
4) → Não fale demais.
5) → Fuja das polêmicas.
Ih, deu barraco!
→
Se seu nome for citado, aja rápido. Responda que aquele não é o lugar para
discutir a questão e transfira o caso para uma conversa a dois. Se continuar a
ser alvo do que considera ofensa ou ataques sistemáticos, saia do grupo ou
alerte o administrador para remover o agressor. Guarde evidências e conversas,
caso queira levar o caso à polícia.
→
Se você for espectador, mantenha distância. O melhor é ficar quieto. No máximo,
sugira que os envolvidos levem a briga para contatos particulares.
Isso pode:
→
Desabilitar as duas flechinhas azuis que indicam se a mensagem foi lida, uma
forma moderna de espionagem.
→
Desabilitar o recurso que mostra se a pessoa está on-line, outra ferramenta
espiã.
→
Quem sabe português deve desativar também o corretor automático. Ele é um
inimigo disfarçado, pronto para dar o bote em quem não relê o que escreve.
→
Esgotar o assunto em uma mensagem curta e direta. Repicar o texto em uma
saraivada de posts confunde as respostas e resulta em uma conversa insana.
→
Postar selfies bacanas, que todo mundo vais gostar de ver. Foto treinando
corrida não dá. Foto na chegada da maratona, com a medalha na mão, merece ser
exibida. Nude NÃO pode.
→
Não responder. Se a conversa acabou ou você está cansado e sem paciência, o
silêncio é a melhor resposta. Faça disso um hábito, e os outros não vão
estranhar.
→
Usar o grupo para compartilhar avisos e informações de interesse geral. Só
tenha antes certeza de que não é notícia falsa – tendo em mente que há
abundância de notícia falsa por aí.
→ Sair do grupo. Sim, isso é
possível. (Veja abaixo.)
Isso não pode:
→
Alongar-se naqueles assuntos em que o melhor é concordar em discordar. Os mais
candentes são política, religião e futebol – não necessariamente nessa ordem.
→
Mandar correntes, charadas e mensagens motivacionais. São itens que abarrotam a
caixa de mensagens, consomem memória do celular e desafiam a paciência dos
membros do grupo.
→
Teclar com sono, ou depois de três cervejas (ou qualquer outra bebida
alcoólica). O risco de escrever o que não se deve é enorme.
→ Discutir a relação, seja
ela amorosa, de amizade ou de trabalho. Melhor fazer a dois.
→
Um emoji é bom, dois até pode, três é o máximo. Fileiras de carinhas acabam por
não dizer nada.
→
Cuidado ao usar letras maiúsculas acionando a tecla CAPS LOCK. No cerimonial da
internet, usa-se o recurso para GRITAR com alguém.
→
Quando for ridicularizar alguma coisa, tenha certeza de que isso não se aplica
a um integrante do grupo. “Gente, o cara usa pochete!” pode ofender uma pessoa
que também seja adepta do acessório.
→
O ministério do bom-senso informa: em grupos de WhatsApp, “Bom-dia” ao acordar
e “Boa-noite” ao se recolher podem causar indigestão.
Como sair do grupo com elegância:
→
Alegue que o celular é seu instrumento de trabalho e que a quantidade de
arquivos compartilhados está comprometendo a memória do aparelho. Coloque-se à
disposição para contatos particulares. No limite, diga que vai sentir saudade.
→
Aproveite um momento de muita troca de mensagens e saia de fininho, torcendo
para que não percebam. Se perceberem e cobrarem – “Ops, foi engano”.
→
Se não foi avisado de que seria de que seria adicionado ao grupo, você tem o
direito de sair imediatamente, sem dar chance de que o gesto seja levado para o
lado pessoal.
(Matéria da revista Veja, março de 2017)
Nenhum comentário:
Postar um comentário