terça-feira, 7 de junho de 2022

Piadas sobre o sistema judiciário

 

O juiz diz ao réu:

– O senhor é acusado de agredir seu chefe com um martelo.

– Seu cretino! – grita uma voz do fundo do tribunal.

– O senhor também é acusado de agredir um atendente do bar com um martelo – prossegue o juiz.

– Cretiiiinooo! – berra o mesmo homem.

– Meu senhor – adverte o juiz –, mais uma interrupção e vou acusá-lo de desacato.

– Desculpe-me, meritíssimo – retruca o homem. – Mas é que eu sou vizinho desse cretino há dez anos, e sempre que eu pedia um martelo emprestado ele dizia que não tinha.

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Três prisioneiros escaparam de suas celas e iniciaram uma rebelião. Depois que foram presos novamente, o diretor da penitenciária perguntou-lhes por que haviam se revoltado.

– Nós nos revoltamos porque a comida aqui é horrível – disse um deles.

– Compreendo – concorda o diretor. – E podem me dizer o que usaram para arrebentar as barras?

– As torradas. 

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– Admite que é culpado? – pergunta o juiz ao réu.

– Não, meritíssimo.

– Tem um álibi?

– O que é um álibi?

– Bem, alguém o viu no momento do crime?

– Ninguém, meritíssimo, graças a deus.

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Um policial fez um homem parar o carro por estar costurando entre duas faixas no tráfego. Ele foi até a janela do motorista e perguntou:

– Bebida?

E o motorista perguntou:

– Quer comprar?

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Numa visita da escola à delegacia local, as crianças olharam fotos de todas as pessoas que estavam sendo procuradas por cometerem vários crimes. O policial que guiava a visita perguntou se alguém tinha alguma dúvida. Uma das crianças de imediato levantou a mão:

– Se tantas pessoas estão sendo procuradas, por que não foram presas quando vocês tiraram as fotos?

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Minha sobrinha foi processada por um vizinho que reclamava do latido de seus cachorros. A certa altura, o juiz fez uma pergunta ao vizinho e o homem não respondeu.

– O senhor não vai responder?

O vizinho pulou da cadeira.

– Está falando comigo? – perguntou. – Desculpe. Não ouço muito bem.

O caso foi encerrado. 

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Um cliente diz ao advogado:

– Não sou do tipo que joga dinheiro fora, mas eu lhe pagarei muito bem se você me garantir que pode ganhar o meu caso.

Como o advogado lhe pedira um resumo do caso, o cliente foi em frente:

– Trata-se de uma terrível mistura de quebra de contrato, muitas mentiras, puxadas de tapete e algumas práticas empresariais consideradas fraudulentas.

– Parece-me um caso simples – responde o advogado. – Ficarei satisfeito em aceitá-lo.

Depois de uma breve pausa, o cliente continua:

– Então, vamos agora às más notícias: eu estava lhe dando o ponto de vista do meu oponente…

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O réu está insatisfeito com o andamento das coisas no tribunal e não facilita para o juiz.

Juiz: − Onde o senhor trabalha?

Réu: − Aqui e ali.

Juiz: − O que faz para viver?

Réu: − Isso e aquilo.

Juiz: − Podem prendê-lo.

Réu: − Espere! Quando vou sair?

Juiz: − Mais cedo ou mais tarde.

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Fui averiguar uma denúncia de vandalismo numa escola fundamental e uma aluna do 1° ano olhou meu uniforme, me deteve e, muito curiosa, perguntou:

– Você é da polícia?

– Sou – respondi.

– Minha mãe disse que quando eu precisar de ajuda devo chamar a polícia. É verdade?

– É verdade – respondi.

– Que bom – disse ela, me estendendo o pé. – Você pode amarrar meu cadarço, por favor?

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O advogado diz ao cliente que tem uma notícia boa e outra ruim.

– Primeiro a ruim – pede o cliente.

– Encontraram muitos vestígios de sangue na cena do crime e o resultado do exame de DNA identificou você.

– E a boa?

– Seu colesterol está ótimo.

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No tribunal:

Advogado: − Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?

Testemunha: − Não.

Advogado: O senhor checou a pressão arterial?

Testemunha: − Não.

Advogado: − O senhor checou a respiração?

Testemunha: − Não.

Advogado: − Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?

Testemunha: − Não.

Advogado: − Como o senhor pode ter certeza disso?

Testemunha: − Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.

Advogado: − Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?

Testemunha: − Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito na sua faculdade!

 (Da Seleções Reader’s Digest)

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