Þ
O Arco-Íris ou da Velha com as cores muito vivas, ou dobradas.
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Os círculos brancos em volta do sol ou das estrelas.
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Nascer do sol com as cores avermelhadas e cercado de nuvens negras.
Þ
Amontoarem-se as nuvens à maneira de rochedo.
Þ
Correrem as nuvens com rapidez.
Þ
Correrem as nuvens d parte do Sul e mudarem rapidamente de direção.
Þ
Apresentarem-se à tarde para o lado do
poente nuvens negras e pesadas.
Þ
Soprarem ventos rijos do sudoeste, oeste ou noroeste.
Þ
Suceder vento sul ao do poente
Þ
Parecerem maiores as estrela e não brilharem.
Þ
Andarem baixas as nuvens e levantarem-se vagarosamente.
Þ
Desaparecerem os orvalhos apenas nasce o sol.
Þ
Secarem-se muito as mãos.
Þ
Criarem as luzes grandes morrões.
Þ
Recolherem-se as pombas antes da hora de costume.
Þ
Saírem da terra muitos bichinhos.
Þ
Os gatos esfregarem a cabeça com as patas.
Þ
Os bois levantarem o focinho.
Þ
Os galos catarem fora da hora de costume.
Þ
Ouvirem-se os sapos em lugares altos.
J
Bom Tempo
Bom Tempo
Þ
A chama subir direita e quieta.
Þ
O céu conserva-se limpo de nuvens durante a noite.
Þ
Verem-se muitas estrelas e estas brilhantes.
Þ
As nuvens altas e transparentes.
Þ
O vento norte, nordeste e leste.
Þ
Aparecerem as aranhas.
Þ
Saírem as abelhas para longe
(Almanaque do Correio
da Manhã – 1941)
Piadinhas
-
Diga-me o que sabe da retirada da Rússia. Quem reinava nesse país?
-
Reinava... um frio intenso!
Dizia um
sapateiro falando do filho:
- O
meu garoto está na oficina como um peixe na água.
-
Então o que faz ele?
-
Nada.
-
Quantas botas trazes calçadas?
-
Duas.
- Não,
três. Bota e meia em cada pé.
-
Quantos anos tens tu, Marieta?
- Que
te importa? A gente tem a idade que parece ter.
- Pois, julgava-te mais nova.
- A
noite passada entrou um ladrão lá em minha casa.
- E
levou alguma coisa?
-
Levou uma dose de pancadas, minha mulher julgava que era eu.
- Por
que vocês estão a brigar, meninos:
- Eu
fazia o papel de Adão e a mana de Eva e depois... ela comeu a maçã toda.
- O
meu trabalho mais penoso faço antes de tomar café.
- Em
que consiste ele?
- Em
levantar-me da cama...
Um orador:
- A
música tocará depois do meu discurso.
Um membro do
auditório:
-
Mas... não poderia tocar durante o seu discurso?
-
Leste o artigo hoje?
- Li-o
três vezes!
- Que
amabilidade!
- Não,
foi porque não o entendi.
Ele:
- Tu
serias capaz de casar por dinheiro, pois não?
Ela:
- Não
sei... quanto tem o senhor?
- Por
que não publicas o teu artigo em folheto?
- Ora,
não vale a pena.
- Não
sei por quê: Publica-se tanto disparate!
-
Contaram-me que a senhora é um amor de sogra.
- Sim,
é verdade, só visito meus filhos casados quando eles me pedem.
-
Pedem para visitá-los?
- Não,
me pedem dinheiro.
Dizia uma velha
solteirona a um amigo da mesma idade:
-
Algumas vezes tenho pensado em me casar.
- E a senhora não deixa de
ter razão. Depois dos prodígios realizados pelo progresso, nada mais é
impossível.
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