sexta-feira, 10 de outubro de 2014

A origem dos algarismos arábicos


Relatam antigas lendas árabes, que um matemático desconhecido, preocupado em criar símbolos que equivalessem aos números, desenhou figuras que, pelos números de ângulos que contivessem, teriam seu valor determinado pelos mesmos. Assim, o sinal equivalente ao 1, teria 1 ângulo – ao 2, 2 ângulos, e assim por diante. Quando chegou ao zero, a coisa empacou, mas muito sabiamente, o matemático lembrou da forma do círculo, que não possui ângulo algum. Desta forma, resolvido o problema do zero, que não vale nada e vale muito, nasceram os algarismos arábicos, como o conhecemos.

Para ilustrar, vamos mostrar como os algarismos foram originariamente concebidos, para que nossos amigos internautas compreendam bem a questão dos ângulos.




AL-Khwarizimi

O sistema de numeração veio a ser conhecido tanto para o matemático persa Al-Khwarizmi, quanto para o matemático árabe Al-Kindi, que escreveu quatro volumes, "no uso dos numerais indianos" (Ketab fi Isti'mal al-'Adad al-Hindi) por volta de 830. Seu trabalho foi o principal responsável pela difusão do sistema indiano de numeração no Oriente Médio e no Ocidente.

No século X, matemáticos do Oriente Médio estenderam o sistema de numeração decimal para incluir frações, como se registra em um tratado do matemático sírio Abu'l-Hasan al-Uqlidisi em 952-953. A notação do ponto decimal foi introduzida por Sind ibn Ali, que também escreveu o mais antigo tratado em algarismos arábicos.





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