Adulto:
É uma pessoa que sabe tudo, mas quando não sabe diz logo “veja numa
enciclopédia”.
Alegria:
Não cansa criança. O que cansa é mãe mandando parar.
Aluno:
Se eu sou bom aluno? Sou o melhor dos piores e o pior dos melhores.
Amar:
É gastar todo o coração com uma pessoa só.
Amor:
Eu gosto tanto, tanto de você que, mesmo que você não fosse minha mãe, eu ia
gostar.
Bondade:
A gente vê tanta maldade no mundo, tanta maldade na televisão que, eu acho, não fazer mal a ninguém, já é uma superbondade.
Brincar:
Gente grande pergunta, sempre, o que a gente está fazendo, porque não sabe que
uma menina
de seis anos só pode estar brincando.
Brinquedo:
O Brinquedo que eu mais gosto é o que eu tenho.
Cabeça:
Todo mundo quer saber o que se passa na minha cabeça. Xampu, né?
Cachorro: É um bicho que gosta
tanto da gente que nem devia se chamar cachorro.
Chocolate: É uma coisa que agente
nunca oferece aos amigos porque eles aceitam.
Criança: Papai vive dizendo que
“criança é a alegria da vida”, mas comigo é só reclamação, reclamação,
reclamação. Filho não é criança?
Dentista: É uma pessoa que diz
que tirar dente não vai doer. E não dói, mesmo. Na boca dele.
Deus: Se eu acredito em Deus?
Coitado de mim se eu não acreditasse. Quando mamãe diz “vá com Deus” com quem é que eu vou?
Educação: É uma coisa que meu pai
diz que eu não tenho e nem desconfia que foi ele que não me deu.
Escola: É um lugar que tem duas
melhores coisas: merenda e recreio.
Felicidade: De criança é não ser
chateado por adulto. Felicidade de adulto é ficar lembrando de quando ele era criança.
Férias: É agente poder brincar
tudo que podia fazer no recreio, mas não fez porque ficou esperando as férias.
Gostar: Quando o senhor, papai,
me dá mesada, pelo tamanho dela fico sabendo quanto o senhor gosta de mim. Este mês o senhor só gostou vinte reais.
Hoje: Pode ser um dia bom ou mau. Se for dia de aniversário... é bom. Se for dia de receber boletim... é péssimo.
Inteligência: Eu sou inteligente
porque sei que sou inteligente. Nenhum menino bobo sabe que é bobo.
Jornal: É uma coisa que papai lê na hora em que eu
preciso dele pra me ajudar no dever.
Lógica: Uma nota de dez rasgada
ao meio não dá duas de cinco, dá?
Mãe: Quando você era menina, quem
era a minha mãe?
Novela: É uma história que vive
enganando você. Quando você pensa que o pai da mocinha é aquele... não é. É um
outro que desapareceu e só vai aparecer na hora em que era melhor que nem
aparecesse.
Otimista: Quem bom! Acabaram, justo agora, os
ingressos para esta sessão de cinema. Vamos ser os primeiros da outra.
Pai: Meu pai é pai que eu
gostaria ter mesmo!
Pão: Não sei por que na reza só
se pede o “pão nosso”. Na minha reza eu peço bife com batata frita e até
sobremesa.
Pensamento: É uma coisa que só dá
na cabeça, né?
Raiz: Meu professor de Matemática
deu pra falar de Botânica. Mãe, a senhora conhece alguma árvore de raiz
quadrada?
Saudade: É vontade de voltar.
Tristeza é vontade de nem ir.
Tristeza: É menina sem pulseira, menino sem bola,
galinha sem pintinho e bicicleta sem menino.
(Do livro “Dicionário
de Humor Infantil”, de Pedro Bloch)
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