quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Golpista a mil

 Giane Guerra*

Em tempo de popularidade do Pix, cadastre as chaves apenas nos canais oficiais dos bancos como aplicativo, internet banking ou agência. 

E não faça – ênfase aqui neste alerta – qualquer transferência em dinheiro para amigos ou familiares sem confirmar por ligação ou pessoalmente que é o conhecido mesmo quem está pedindo. Este tem sido um dos golpes mais comuns no WhatsApp, com clonagem ou falsificação do contacto da pessoa. 

Para driblar criminosos 

Líder de inovação da Federação Nacional das Associações dos Servidores do Banco Central (Fenasbac) e coordenador do Laboratório de Inovações Financeiras e Tecnológicas (Lift Lab), Rodrigoh Henriques dá algumas dicas: 

• 1 ‒ O celular hoje é a carteira do consumidor. Se no passado, saímos de casa com algumas notas de reais, agora vamos à rua com todo o dinheiro que temos no banco. Uma dica é ter apenas uma conta da instituição financeira no celular e com um valor limitado. O resto deve ser acessado de um equipamento que fique em casa. 

• 2 ‒ Fique de olho no seu e-mail, pois podem ser enviado para lá alertas de troca de senha. É importante que o e-mail que você usa para recuperá-la não esteja logado no mesmo celular onde estão seus aplicativos. Crie uma conta específica. 

• 3 ‒ Use os recursos de bloqueio facial e digital. Pode atrasar um pouco a vida do usuário, mas dificulta mais ainda a do ladrão. 

• 4 ‒ Escolha instituições financeiras que tenham atendimento humanizado em casos urgentes. A inteligência artificial por robôs deve ficar apenas para dúvidas básicas. 

*(Da coluna Acerto de contas, em Zero Hora, novembro de 2022)

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