sexta-feira, 23 de abril de 2021

Nova almanaquianas

 
O pretexto para o divórcio 

Uma senhora de boa aparência entrou no escritório de um advogado e, sem mais explicações, declarou que queria divorciar-se.

- Mas a que pretexto? – perguntou o advogado.

A senhora replicou que suspeitava da fidelidade do marido.

- Mas em que é que a senhora se baseia para concluir que ele não lhe é fiel?

- Bem – respondeu a senhora – eu acho que ele não é o pai do meu filho! 

O apaixonado 

Um apaixonado daqueles insistentes esgota a paciência da amada indiferente.

− Pelo amor de Deus, vá embora! Eu não quero mais vê-lo!

− Não faça isso! − pede ele. − Eu vou, mas diga que eu posso voltar um dia!

− Está bem! − suspira ela. − Pode voltar, sim, daqui a uns vinte anos!

E ele:

− De manhã, à tarde ou à noite?... 

Impressão 

- Fui à livraria e sofri profunda impressão.

- Por quê?

- Porque me pus a olhar os títulos e me dei conta da profundidade de minha ignorância. Não conhecia nenhum. 

No teatro 

O autor novo estava desolado pelo fracasso de sua primeira obra e um conhecido comediógrafo lhe dizia:

- Não se aflija, todos nós estamos sujeitos a isso. Quando estreei minha primeira obra, os espectadores de três filas da platéia me apuparam ruidosamente.

- Sim, e o resto do teatro?

- Estava vazio.

No restaurante 

- Como achou o bife, senhor?

- Com alguma dificuldade e depois de procurá-lo durante algum tempo. Estava debaixo de uma batata frita. 

Na farmácia 

Entra um freguês na farmácia e pede:

- Por favor, me dê dez reais de naftalina.

O farmacêutico encosta a escada na armação e sobe até p topo para pegar o vidro onde estão as naftalinas. Desce com o vidro, serve o freguês, recebe o dinheiro, torna a subir a escada e põe o vidro de volta no lugar. Depois desce.

Entra outro freguês.

- Por favor, me dê dez reais de naftalina.

O farmacêutico repete o ritual de encostar a escada, subir, apanhar o vidro, servir o freguês e tornar a subir a escada para recolocar o vidro no lugar. Quando estava lá em cima, entra mais um freguês, e ele já pergunta, para se prevenir:

- Dez reais de naftalina?

- Não, responde o freguês.

O farmacêutico desce e chega no balcão.

- Então, o que o senhor deseja?

- Cinco reais de naftalina.


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