Uma senhora de boa aparência entrou
no escritório de um advogado e, sem mais explicações, declarou que queria
divorciar-se.
- Mas a que pretexto? – perguntou o advogado.
A senhora replicou que suspeitava da
fidelidade do marido.
- Mas em que é que a senhora se baseia para concluir
que ele não lhe é fiel?
- Bem – respondeu a senhora – eu acho que ele não é o pai do meu filho!
O apaixonado
Um apaixonado daqueles insistentes
esgota a paciência da amada indiferente.
− Pelo amor de Deus, vá embora! Eu
não quero mais vê-lo!
− Não faça isso! − pede ele. − Eu
vou, mas diga que eu posso voltar um dia!
− Está bem! − suspira ela. − Pode
voltar, sim, daqui a uns vinte anos!
E ele:
− De manhã, à tarde ou à noite?...
Impressão
- Fui à livraria e sofri profunda impressão.
- Por quê?
- Porque me pus a olhar os títulos e me dei conta da profundidade de minha ignorância. Não conhecia nenhum.
No teatro
O autor novo estava desolado pelo
fracasso de sua primeira obra e um conhecido comediógrafo lhe dizia:
- Não se aflija, todos nós estamos sujeitos a isso.
Quando estreei minha primeira obra, os espectadores de três filas da platéia me
apuparam ruidosamente.
- Sim, e o resto do teatro?
- Estava vazio.
No restaurante
- Como achou o bife, senhor?
- Com alguma dificuldade e depois de procurá-lo durante algum tempo. Estava debaixo de uma batata frita.
Na farmácia
Entra um freguês na farmácia e pede:
- Por favor, me dê dez reais de naftalina.
O farmacêutico encosta a escada na
armação e sobe até p topo para pegar o vidro onde estão as naftalinas. Desce
com o vidro, serve o freguês, recebe o dinheiro, torna a subir a escada e põe o
vidro de volta no lugar. Depois desce.
Entra outro freguês.
- Por favor, me dê dez reais de naftalina.
O farmacêutico repete o ritual de
encostar a escada, subir, apanhar o vidro, servir o freguês e tornar a subir a
escada para recolocar o vidro no lugar. Quando estava lá em cima, entra mais um
freguês, e ele já pergunta, para se prevenir:
- Dez reais de naftalina?
- Não, responde o freguês.
O farmacêutico desce e chega no
balcão.
- Então, o que o senhor deseja?
- Cinco reais de naftalina.
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